Comércio do DF espera crescimento de 12% nas vendas para o Natal
O segmento de lojas de vestuário e acessório lidera o ranking dos mais otimistas, com expectativa de crescimento nas vendas de 17,8%
atualizado
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Comerciantes do DF estão otimistas com a chegada do Natal. Segundo o Instituto Fecomércio, 64% dos empresários do setor apostam que, em dezembro, o movimento será maior. Eles esperam aumentar em 12% as vendas em comparação com o mesmo período do ano passado.
A Fecomércio pesquisou 15 segmentos, entre lojas de ruas e de shoppings, totalizando 400 empresas consultadas. O segmento de lojas de vestuário e acessório lidera o ranking dos mais otimistas, com expectativa de crescimento nas vendas de 17,8%, seguido por calçados (10,5%); e ótica (9,8%).
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explica que as vendas na época do Natal são as melhores do ano. “É a data comemorativa mais esperada pelo lojista, pois existe essa tradição da festa religiosa e da troca de presentes. A economia está em recuperação e já demonstra sinais de melhora. Esperamos um bom movimento”, afirma. Francisco Maia destaca que normalmente no final do ano as pessoas recebem parcelas do 13º salário e isso injeta um grande volume de recursos na economia local. “Isso gera um movimento muito positivo no comércio”, completa.
De acordo com a pesquisa, o preço gasto com o presente vai variar conforme o segmento, mas a média deve ficar em torno de R$ 300, apostam os empresários. No quesito estratégias para o período, 36% pretendem usar divulgação como forma principal para atrair os clientes, seguido por promoções (35,43%) e brindes (13,71%). Em relação aos estoques, 43% dos lojistas devem ampliar o número de mercadorias para o Natal.
Consumidor
A maioria dos consumidores brasilienses está disposta a comprar presentes para comemorar o Natal. O levantamento do Instituto Fecomércio ouviu 409 pessoas, entre 18 e 60 anos. De acordo com o estudo, 64,96% dos entrevistados têm a intenção de comprar produtos para presentear neste Natal; 19,1% não pretende gastar e 16,1% ainda não sabem. Entre os motivos declarados pelos clientes que não pretendem realizar compras no Natal, quase a metade destes (48,7%) declarou que ainda passa por dificuldades financeiras.
No Natal deste ano, as preferências do consumidor indicam produtos como: vestuário e acessórios, com 45,92% das preferências; seguido de brinquedos (30,81%); e calçados (30,51%). O preço médio do presente deve ser de R$ 409,96.
Essa preferência indica que, com a taxa de juros do crédito rotativo chegando a aproximadamente 280% ao ano e a disponibilidade do décimo terceiro salário, os consumidores preferem liquidar imediatamente a compra com o pagamento à vista. Quanto à experiência de consumo, o estudo mostrou que o bom atendimento (35,2%) ficou acima do desconto e promoção (32,8%). Esse resultado revela que a forma de tratamento com o cliente é de fundamental importância para a fidelização.
(Com informações do Instituto Fecomércio)