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Com alta de 0,53%, inflação volta a pressionar bolso dos brasilienses

Alimentos e bebidas ficaram mais caros em julho no Distrito Federal. Leite e feijão estão entre os vilões do mês na capital do país, segundo o IBGE

atualizado

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feijão
1 de 1 feijão - Foto: Caroline Bchara/Metrópoles

Depois de seguidas quedas na inflação, o Distrito Federal registrou um considerável aumento nos valores de produtos e serviços no mês de julho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital fechou em alta de 0,53% no último mês frente aos 0,11% de junho. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10/8). Alimentos e bebidas ficaram mais caros e pesaram no bolso do brasiliense.

A alta nos preços foi sentida principalmente por quem frequenta os supermercados do Distrito Federal. Alguns itens comuns à mesa espantaram os consumidores. Caso do feijão, que ficou em média 32,4% mais caro e segue como um dos principais vilões na hora das compras. O leite também teve alta considerável, de 21,76%.

O crescimento no IPCA só não foi maior porque outros alimentos, que apresentaram aumentos crescentes de preço nos últimos meses, finalmente caíram. A batata, por exemplo, teve queda de 24,85%, enquanto a cebola ficou 27,05% mais barata.

Mesmo com a alta do índice, o Distrito Federal ainda apresentou resultados melhores que boa parte do restante do país. Entre as 13 capitais pesquisadas, apenas Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba tiveram a inflação menor. A média nacional ficou em 0,52%.

Se considerado o ano de 2016, a inflação do DF teve o menor patamar do país, com crescimento nos preços de 3,31%. Nos últimos 12 meses, o índice apresentou alta de 7,71%, menor que a média do país, de 8,74%, mas ainda acima das metas do governo federal, de 6,5%.

Cenário nacional
A alta de 0,52% no IPCA nacional, ante uma variação de 0,35% em junho, ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,32% a 0,60%, com mediana de 0,45%.

Entretanto, nos últimos 12 meses, o resultado ficou em 8,74%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. A taxa veio acima intervalo das estimativas captadas pelo Projeções Broadcast (de 8,52% a 8,70%).

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