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“É um crime”, diz delegado sobre mãe e filha encontradas mortas no DF

Corpos de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e da filha dela, Tauane Rebeca da Silva estavam a cerca de 500 metros de onde desapareceram

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mãe e filha desaparecidas
1 de 1 Mãe e filha desaparecidas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Encontrados na tarde desta segunda-feira (20/12), os corpos da dona de casa Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, – grávida de 4 meses – e da filha dela, Tauane Rebeca da Silva, 14, estavam cobertos por folhas. Mãe e filha estavam desaparecidas desde 9 de dezembro, quando, supostamente, saíram para um passeio em um córrego numa região de mata no Sol Nascente, cidade onde moravam.

Polícia encontra corpos de mãe e filha que estavam desaparecidas no DF

Somente no sábado os investigadores conseguiram, pela primeira vez, ouvir uma testemunha que disse ter visto as duas descendo para o córrego. Foi a pista que levou os investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) até o local onde ambas foram encontradas, já sem vida.

“As duas estavam numa área um pouco distante, a 500 metros do local da cachoeira”, informou o delegado-chefe adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), Vander Braga.

Veja imagens do local onde os corpos foram localizados:

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Corpo de Shirlene estava coberto por folhas
Região fica a 500 metros da cachoeira onde Shirlene e Tauane teriam ido
Polícia diz que se trata de um crime e que o assassino tentou esconder o corpo
Mulher foi encontrada 11 dias após ter sido dada como desaparecida
Local fica na zona rural do Sol Nascente
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Corpos foram encontrados em uma região de mata no Sol Nascente

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Corpo de Shirlene estava coberto por folhas

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Região fica a 500 metros da cachoeira onde Shirlene e Tauane teriam ido

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Polícia diz que se trata de um crime e que o assassino tentou esconder o corpo

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Mulher foi encontrada 11 dias após ter sido dada como desaparecida

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Local fica na zona rural do Sol Nascente

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“Elas estavam cobertas com folhas, circunstância indicativa de que o suspeito queria esconder o crime que cometeu”, afirma o delegado. “Nós vamos depender do laudo do IML e da perícia para poder trabalhar com a linha de investigação do crime praticado.”

“Há indícios de que houve um crime, sim, não é questão de afogamento. A perícia vai ser fundamental para elucidar quem são os autores desses dois homicídios”, disse Vander. A perícia vai ser realizada apenas na manhã desta terça-feira (21/12), por questão de segurança.

O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) realizou buscas no local por sete dias com apoio de mergulhadores, equipe com cães e auxílio de drone. Foram percorridos aproximadamente 6 km de distância durante a procura às margens do rio. A operação foi interrompida na última quinta-feira (16/12).

De acordo com o marido da dona de casa, o pintor Antônio Wagner Batista da Silva, 41, a última pessoa da família a ter contato com Shirlene e Tauane foi o filho caçula do casal, Lucas, 12. A criança teria contado ao pai que a irmã insistiu com a mãe para que as duas descessem até o córrego. A família morava no local havia pouco tempo e, nesse dia, Antônio estava trabalhando no Lago Norte.

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Buscas começaram na noite de quinta (9/12)
Não havia informações sobre o paradeiro das duas
Região de mata fica perto do Sol Nascente
Família de grávida e adolescente desaparecidas viveu momentos de desespero
Família pediu reforço nas buscas de desaparecidas no Sol Nascente
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Um cão de buscas ajudou na tentativa de localizá-las

CBMDF/Divulgação
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Buscas começaram na noite de quinta (9/12)

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Não havia informações sobre o paradeiro das duas

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Região de mata fica perto do Sol Nascente

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Família de grávida e adolescente desaparecidas viveu momentos de desespero

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Família pediu reforço nas buscas de desaparecidas no Sol Nascente

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A esposa teria pegado a mochila do menino, uma toalha amarela listrada, biscoitos e uma sombrinha. Depois disso, saiu para o passeio com a filha no início da tarde. Ao voltar para casa, por volta das 18h30, Antônio contou que teria encontrado o menino todo molhado e preocupado. A criança queria procurar a mãe e a irmã no córrego, mas foi surpreendida no caminho por uma chuva forte.

Investigação

Na terça-feira (14/12), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu uma nova linha de investigação sobre o caso de Shirlene e Tauane. A 23ª DP havia passado a trabalhar com a hipótese de que as duas tivessem fugido para o Piauí.

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