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Dor e indignação. Brasilienses e franceses unidos em homenagem às vítimas do massacre de Paris. Veja vídeos

Organizado pela Embaixada da França em Brasília, neste domingo (15/11), ato defende liberdade e democracia e repudia violência e ódio de grupos terroristas

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1 de 1 AgMRimvIgHN-Pok2tZsLy_XaKpOeoNgH4G_SYpjAS_eQ (1) - Foto: Felipe Menezes/metrópoles

Brasilienses e franceses estão reunidos neste domingo (15/11) em um ato de repúdio aos ataques terroristas que deixaram 129 mortos e 350 feridos em Paris na sexta-feira (13). O encontro ocorre na Aliança Francesa (708/907 Sul), a convite da Embaixada da França,  para expressar “repúdio à violência, à intimidação e ao ódio, e para reafirmar nosso compromisso com a liberdade e a democracia”.

Logo no começo do ato, em um minuto de silêncio, os presentes prestaram homenagem às vítimas. Muito emocionados, lembraram parentes e amigos que passam por um momento de terror na capital da França depois da ação de terroristas do grupo Estado Islâmico.

 

Depois, as pessoas se uniram para cantar o hino francês e outras canções de protesto e homenagem. O grupo faz uma pequena caminhada em torno da quadra. Nem o tempo frio e a garoa espantaram aqueles que fizeram questão de manifestar repúdio e pesar.

 

 

Rodrigo Simões, 39 anos, servidor público, mora em Sobradinho e veio em solidariedade às vítimas. Não conhece franceses e nunca foi à França: “A situação não foi só contra os franceses, mas contra o mundo inteiro. Vim para vigília em homenagem a todos que clamam por paz”

Enzo Gabriel Cavalcante, 11 anos, faz francês na Aliança Francesa e esteve na França nos dois últimos anos: “Os ataques assustaram o mundo inteiro. Viemos para dar um apoio de paz para os familiares e amigos das vitimas e para todos que querem paz.”

Sandra de Sousa, 40 anos, nasceu na França, mas mora no Brasil há um ano. Tem amigos e parentes em Paris, mas ninguém se feriu: “Tenho falado com eles pela internet. Os lugares atacados são muito frequentados. Isso poderia ter acontecido com cada um de nós.” Além de Brasília, o ato ocorre simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

Solène Marié, 27 anos, é francesa, mas mora em Brasília há 10 meses. Ela perdeu um amigo, que foi atingido na casa de eventos Bataclan, onde mais de 90 pessoas foram executadas durante um show: “Assim que fiquei sabendo dos ataques tentei falar com minha família e com os amigos. Um deles, que é da área da música, tinha postado um vídeo em frente ao Bataclan e não dava notícias. Hoje, descobrimos que ele foi levado para o hospital, mas não sobreviveu ”

Representando o embaixador, que está fora de Brasília em missão, o ministro conselheiro Gaël De Maisonneuve destaca que o encontro é uma oportunidade de agradecer a simpatia do povo brasileiro. “Fizemos esse minuto de silêncio juntos para pedir por todos. Perder alguém, mesmo que não seja parente ou amigo, é muito triste”.

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