Dono de pet shop muda versão e diz que Ted não foi furtado, mas morto
Segundo os tutores, dono de pet shop teria assumido que o cãozinho morreu no estabelecimento após ser atacado por outro cachorro
atualizado
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A família tutora do cachorrinho Ted publicou nas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (1º/4), que o dono do Pet Park Hotel, no Park Way, teria assumido que o cãozinho morreu nas dependências do estabelecimento, após ser atacado por outro cachorro. Esta é a terceira versão dada pelo empresário. Anteriormente, a instituição teria dito que o pet, da raça maltês, foi levado por um assaltante armado, em 16 de março. Depois, em novo depoimento à PCDF, disse que o cãozinho foi furtado de dentro do veículo, enquanto o dono fazia compras.
Segundo a tutora do cachorro, Clarissa Camanho, 27 anos, o proprietário teria sido intimado a depor na delegacia na última terça-feira (29/3), ocasião em que a família de Clarissa tentou contato com ele. Depois disso, o homem teria procurado os donos do cãozinho Ted e admitido que o animal morreu no pet shop.
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O Metrópoles ligou para o dono do pet shop, mas o empresário disse que não iria se manifestar.
Entenda o caso
Inicialmente, a família foi informada que Ted havia sido levado por um assaltante por volta das 19h de 16 de março. Já no dia 25, os tutores do animal usaram as redes sociais para denunciar que o dono do pet shop mudou a versão sobre o desaparecimento do cachorro. Em depoimento à polícia, o homem disse que Ted sumiu após ser furtado de dentro do carro.
O Metrópoles teve acesso ao depoimento do proprietário e confirmou que o homem mudou a versão dada à família. De acordo com ele, Ted ficou no banco de trás de um veículo, dentro de caixa transportadora, enquanto ele desceu do carro para comprar pão. Ao voltar, percebeu que o pet teria desaparecido junto com a caixa.
“Estacionei o carro em frente à padaria, deixei as portas destravadas e os vidros entreabertos para circular ar para o cachorro e fui comprar pão. Sempre mantendo contato visual com o veículo. Quando terminei e voltei ao carro, percebi que tinham furtado o Ted e a caixa transportadora”, declarou à polícia.
O homem explicou que, após o ocorrido, registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Policia (Asa Sul) dizendo que havia sido roubado e que os ladrões teriam levado o celular, o relógio e o cachorro. “Eu não tinha a intenção de atrapalhar as investigações e só fiz isso por receio de ser processado ou perseguido pelos proprietários do cão”, alegou aos investigadores.
Segundo Clarissa, ela e os pais viajaram e deixaram Ted sob os cuidados do estabelecimento. A família voltou para Brasília e pediu que o hotel devolvesse o animal. Na ocasião, no entanto, o homem contou para a família que, antes da entrega, apareceram homens armados e levaram o cachorro. A família buscou testemunhas e imagens de câmeras de segurança do local do suposto crime, mas nada encontrou.
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