Domingo (4/12) será marcado por manifestação na Esplanada dos Ministérios
A principal reivindicação dos manifestantes é a aprovação da lei anticorrupção na Câmara dos Deputados com várias alterações
atualizado
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No que depender de mobilizações pelas redes sociais, o domingo (4/12) será marcado por manifestações em todo o país. Em Brasília, a expectativa é que o movimento comece às 10h na Esplanada dos Ministérios, que estará fechada desde as 7h.
A principal reivindicação dos manifestantes é a aprovação da lei anticorrupção na Câmara dos Deputados com várias alterações, entre elas a previsão de crime de abuso de autoridade contra promotores e juízes. A medida é encarada como uma tentativa de frear ações como a Operação Lava Jato..
“Não importa se você é de direita, de esquerda ou de centro. Não haverá mais Brasil se aprovarem esta porcaria. Então pare tudo o que você está fazendo e repasse esta mensagem para todos os seus amigos”, diz uma das mensagens do movimento Vem Pra Rua.
1,7 mil policiais convocados
Até as 22h30 deste sábado (3/12), cerca de 500 pessoas haviam confirmado presença no evento criado no Facebook. O número é bem menor do que os 1,7 mil policiais convocados para garantir a segurança na Esplanada dos Ministérios. Na sexta-feira (2/12), a Secretaria de Segurança Pública do DF convocou uma coletiva para anunciar as medidas de segurança que serão tomadas neste domingo.
A Esplanada estará fechada totalmente a partir das 7h. As vias S1 e N1 ficarão bloqueadas. Além disso, todas as pessoas que forem ao local passarão por revista dos policiais. Não será permitida a entrada de objetos como garrafas de vidro, material pontiagudo ou contundente, material inflamável.
O esquema de segurança é para evitar confusões como as registradas na última manifestação, quando 12 prédios foram depredados e dois carros incendiados. Na ocasião, monumentos públicos, como o Museu Nacional da República, foram pichados. A Catedral de Brasília também sofreu o ataque de vândalos. Ao todo, 20 pessoas tiveram que ser levadas ao hospital e seis foram detidas, mas liberadas posteriormente.