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Armada, mãe mata filho autista e tira própria vida em Águas Claras

Moradores relataram que um apartamento exalava um cheiro muito forte e, por isso, resolveram acionar a polícia

atualizado

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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
Águas Claras
1 de 1 Águas Claras - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Dois corpos foram encontrados dentro de um apartamento no edifício Mondrian Antares, em Águas Claras, na noite dessa terça-feira (9/1). A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou a informação.

Os moradores relataram que um apartamento exalava um cheiro muito forte, suspeitaram que poderia ter algum cadáver no local, e acionaram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Quando invadiram o imóvel, os PMs encontraram o corpo de um homem de 27 anos na sala e outro de uma mulher, de 63, no quarto. Ao lado do corpo dela, havia um revólver.

Os dois são mãe e filho. O rapaz foi identificado como Cléber Baraldi, e a mulher, Milce Maria Alonso Soares. Ela teria atirado e matado o próprio filho, que tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, em seguida, disparou a arma contra si.

Veja imagens do local:

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Uma mulher de 63 anos teria atirado no filho, de 27 anos
Vizinhos chamaram a polícia após fortes odores na casa
Corpo do filho estaria na sala e da mulher no quarto
Caso ocorreu em Águas Claras
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Perícia feita no local

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Uma mulher de 63 anos teria atirado no filho, de 27 anos

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Vizinhos chamaram a polícia após fortes odores na casa

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Corpo do filho estaria na sala e da mulher no quarto

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Caso ocorreu em Águas Claras

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Vizinhos contaram à reportagem que Cléber foi visto pela última vez no sábado (6/1). A delegada da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Elizabeth Frade, que investiga o caso, disse que, pelas condições dos corpos, o crime teria ocorrido há, pelo menos, dois dias.

A Polícia Civil foi acionada e investiga as circunstâncias do crime que chocou a cidade.

Busque ajuda

Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Há problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente, todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender a demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica 192.

Disque 188

A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem a quem precisa, 24 horas por dia.

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