Dois bebês morrem com Covid e DF tem 2.662 novas infecções em 24h
Ao todo, capital teve 669 mil casos de pessoas infectadas com o coronavírus e 11 mil óbitos registrados
atualizado
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Dois bebês com menos de dois anos de idade morreram em decorrência da Covid-19 no Distrito Federal. As mortes constam no mais recente boletim sobre a doença divulgado pela Secretaria de Saúde, os óbitos foram notificados nesta quinta-feira (17/2);
No total, foram quinze pessoas mortas em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus. Além dos dois bebês, um dos pacientes que vieram a óbito tinha entre 2 e 10 anos. O restante das pessoas que perderam a vida para a Covid tinham mais de 40 anos.
Das pessoas que morreram, 12 tinham alguma comorbidade, como nefropatia, distúrbios metabólicos e cardiopatia, no entanto, o boletim não deixa claro se esse era o caso das crianças que perderam as vidas.
A taxa de transmissão da Covid-19, que mede se a doença está se espalhando, chegou a 1,05 nesta quinta-feira (17/2). Quando o indicador está menor que 1, significa que a pandemia diminui e, por isso, o número é usado como referência para especialistas.
Veja o gráfico que mostra a evolução da taxa de transmissão:
Até as 17h dessa quinta-feira, o Distrito Federal notificou 669.062 casos de Covid-19. Apenas nas últimas 24 horas foram confirmadas 2.662 novas infecções pela doença na capital. Do total de ocorrências computadas, 11.302 evoluíram a óbito.
Covid: com UTIs lotadas, Ibaneis cobra mudança no plano de mobilização
Ocupação de leitos de UTI
A taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) voltadas para pacientes adultos e para crianças com Covid-19 na rede pública do Distrito Federal chegou a 100% nas primeiras horas desta quinta-feira (17/2).
Perguntado sobre a situação dos leitos, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que cobra a Secretaria de Saúde do DF por mudanças do plano de mobilização da rede pública contra a pandemia.
“Nós temos dificuldades tanto nos hospitais privados, quanto na rede pública, de abertura de novos leitos. Estamos tentando”, disse Ibaneis.
Questionado pelo Metrópoles sobre a necessidade de revisão do plano de mobilização, Ibaneis afirmou: “Eu venho pedido isso todos os dias ao secretário [Manoel Pafiadache] e ele está fazendo aquilo que está ao alcance dele. Trabalhando junto com as empresas privadas e tentando também com as licitações. Abriu a licitação emergencial, abriu a normal para ver se a gente consegue abrir o Hospital da PM”, assinalou.