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“Dói demais”, diz irmão de ciclista atropelada e morta no Distrito Federal

Durante o enterro de Amanda Rocha do Nascimento, no Gama, Luiz Jadson Alves da Rocha disse que o sonho da irmã era ser vigilante

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Arquivo pessoal
Amanda Ciclista atropelada
1 de 1 Amanda Ciclista atropelada - Foto: Arquivo pessoal

Dezenas de familiares e amigos despediram-se de Amanda Rocha do Nascimento, 21 anos, no Cemitério do Gama, na manhã desta quinta-feira (12/11). A ciclista morreu no Hospital Regional do Gama (HRG) depois de ser atropelada na Quadra 2, Setor Sul, na terça-feira (10/11).

Ela andava de bicicleta quando foi atingida pelo Fox conduzido por Vinicius Monteiro do Vale, 18, que não se feriu. Segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), Vinicius não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ele permaneceu no local do acidente e foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos. Ele estava em estado de choque e não apresentava sinais de embriaguez.

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Amanda estava concluindo o ensino médio e queria ser vigilante
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Enterro da ciclista Amanda Rocha do Nascimento, 21 anos, no Cemitério do Gama

Ana Karolline Rodrigues/Metrópoles
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Amanda estava concluindo o ensino médio e queria ser vigilante

Arquivo pessoal

O velório da jovem começou às 8h, e o sepultamento teve início às 10h. Segundo o irmão da vítima, o empresário Luiz Jadson Alves da Rocha, 27, ela saía se uma lanchonete e seguia para a casa da namorada no momento do acidente.

“Ela era muito conhecida na região. Um amigo dela passava na hora e avisou a família. O pessoal da lanchonete também ligou. Ela foi para o hospital muito rapidamente. O próprio pessoal do socorro ficou muito sentido”, lamentou.

Como descreve o irmão, Amanda era “querida por todos”. “Era extrovertida, de coração enorme, se dava bem com todo mundo. Onde ela chegava era bem recebida. Tinha a maior humildade do mundo”, afirmou.

Sonho

Amanda estava perto de concluir o ensino médio e trabalhava como monitora de van escolar. Foi com o dinheiro do emprego que conseguiu montar a própria bicicleta.

“A maior vontade dela era terminar esses estudos para fazer o curso de vigilante, que era o que ela queria ser”, disse Luiz. “Ela ficou três meses juntando o dinheiro dela para ter essa bicicleta. Foi algo suado”, completou.

O irmão ressalta a falta de segurança no trânsito para ciclistas que pedalam no DF. “Eu vejo que há uma irresponsabilidade muito grande. Ela só tinha 21 anos. Dói demais por ser dessa forma”, lamentou.

De acordo com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), de janeiro a outubro deste ano, 14 ciclistas morreram na capital.

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