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DJ faz teste de DNA para saber se foi trocado em maternidade no DF

Após exame de investigação de paternidade dar negativo, Luiz Fernando Rodrigues está prestes a desvendar mais uma parte de sua história

atualizado

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Fernando
1 de 1 Fernando - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Aos 43 anos, o DJ Luiz Fernando Rodrigues, morador de Samambaia, está prestes a desvendar mais uma parte de sua história. Nesta quarta-feira (27/3), conhecerá o resultado do exame de DNA que dirá se ele foi ou não trocado na maternidade.

A suspeita surgiu no final de 2018. Fernando foi criado apenas pela mãe, a aposentada Jandira Rodrigues Santos, 63. Sempre manteve certa distância do suposto pai. Até que, no ano passado, o procurou, após anos sem se falarem. Um teste de DNA apontou que ele não é filho do advogado aposentado Abílio Fábio de Cerqueira Júnior.

Quando questionada, Jandira afirmou ter certeza sobre quem era o pai de Luiz Fernando. “A única possibilidade é você ter sido trocado na maternidade”, disse ela ao filho. Confrontados com a dúvida, decidiram se colocar à prova.

Encorajado pela mãe, ele resolveu fazer novo teste de DNA, desta vez com o material genético de Jandira. O exame será custeado pelo programa Balanço Geral, da Rede Record. A dúvida, agora, é se ela é sua mãe biológica. Independentemente do resultado, a aposentada avisa: “Ele vai continuar sendo meu filho de qualquer jeito. Esse ninguém me tira.”

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Possibilidade foi levantada após exame de DNA que investigou paternidade dar negativo
Luiz Fernando mora em Samambaia
O DJ morou com a mãe e passou parte da infância em um orfanato
Luiz Fernando está ansioso para saber o resultado de novo teste de DNA, com material genético da mãe
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Luiz Fernando quer saber se foi trocado na maternidade

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Possibilidade foi levantada após exame de DNA que investigou paternidade dar negativo

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Luiz Fernando mora em Samambaia

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O DJ morou com a mãe e passou parte da infância em um orfanato

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Luiz Fernando está ansioso para saber o resultado de novo teste de DNA, com material genético da mãe

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Luiz Fernando nasceu no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul. Passou parte da infância no Guará e na Asa Norte, ao lado da mãe. Jandira, que trabalhava como doméstica, teve dificuldades financeiras e, em razão disso, o DJ viveu em um orfanato na Asa Norte, dos 8 aos 18 anos. Porém, nunca perdeu contato com a mãe.

Aos 18 anos, resolveu se aproximar do pai. Com o auxílio de uma lista telefônica, o jovem acabou encontrando o endereço de Abílio, no Núcleo Bandeirante.

Material cedido ao Metrópole
Luiz Fernando e Jandira

O rapaz se apresentou, imediatamente, como filho de Jandira. Em seguida, teve o motivo da visita questionado. “Fomos a um bar e passamos o dia conversando. As histórias sobre como ele conheceu minha mãe e meu nascimento se encaixavam perfeitamente”, conta o DJ. O encontro não foi breve. Fernando escutou, ali mesmo, várias evidências indicando que Abílio era de fato seu pai.

Depois dessa data, porém, ficaram muito tempo sem se ver, segundo conta. De acordo com Luiz Fernando, Abílio se mudou e não quis mais nenhum tipo de contato.

Reencontro
Os anos se passaram. Apenas no final de 2018, a vontade de reencontrar Abílio fez com que retomasse as buscas por ele. Foram horas de pesquisa na internet. Até que ele chegou novamente ao rastro do suposto pai, que tinha uma residência vazia em Samambaia. Sob o sol, Fernando bateu no portão da casa, chamando pelo nome do advogado aposentado.

A movimentação chamou atenção de um vizinho ao lado, que se identificou como velho amigo de Abílio. “Ele está muito mal”, teria revelado o homem. Segundo ele, o idoso fora acometido pelo mal de Alzheimer e estaria vivendo na Asa Norte.

Quem atendeu o telefone indicado pelo vizinho foi a pedagoga Silvia Costa, 69, casada com Abílio há 15 anos. Após confirmar que o homem não estava em condições de conversar devido à doença, ela ouviu o depoimento de Luiz Fernando. Novamente, as histórias se encaixavam.

Silvia se prontificou a colaborar. A mulher pagou do próprio bolso o exame de investigação de paternidade. De acordo com ela, o estado clínico do idoso é grave e ele não chegou a ter plena consciência do que acontecia. “Foi para ajudar a esclarecer. Se fosse necessário, teríamos resolvido as questões legais com os advogados”, conta ela.

O resultado do exame, porém, foi negativo. No momento em que soube, Luiz Fernando dirigia o carro na companhia da esposa e quase se acidentou. “Pensei que fosse ter uma segurança, depois de tanto tempo, e que meu pai me assumiria”, desabafa.

Tantas incertezas conduziram Jandira e Luiz Fernando ao novo teste de DNA. Certos de que o que estiver no envelope do resultado não afetará a relação deles, apenas querem saber a verdade. “Eu ia deixar quieto, mas isso fica me corroendo por dentro. Mesmo que não mude nada, a gente quer saber”, ressalta ele. “Sempre me achei o patinho feio da família, sendo o único branco”, completa.

“Minha consciência está tranquila. Está nas mãos de Deus”, afirma Jandira. E caso a troca na maternidade seja confirmada, o plano da família é levar os exames e a certidão de nascimento até o hospital da L2 Sul onde Luiz Fernando nasceu. “Agora, independentemente do resultado, estou mais tranquilo. Não posso culpar minha mãe por nada”, acrescenta ele.

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