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Distrital denuncia pet shop por colocar coleira de choque em cachorro da família

Bernard, animal de estimação da família do deputado Eduardo Pedrosa (PTC), retornou de estabelecimento com utensílio proibido no DF

atualizado

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deputado eduardo pedrosa e bruce, cão da família
1 de 1 deputado eduardo pedrosa e bruce, cão da família - Foto: Arquivo pessoal

Após deixar Bernard, animal de estimação da família em um pet shop por seis dias, Daniele Weyne, a tutora do bicho e mãe do deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC), se espantou com o utensílio com o qual o pet foi devolvido. Segundo a família, funcionários do estabelecimento colocaram uma coleira de choque no pescoço do pastor-de-shetland.

Veja o vídeo do animal com a coleira:

Ao Metrópoles, Pedrosa conta que foi a primeira vez que o animal de estimação ficou hospedado no Planet Pet DF, na Asa Sul, e se mostrou indignado com a situação. “Existe uma lei que diz que não pode utilizar essa coleira, ou seja, é um crime!”, ressaltou o parlamentar. De acordo com ele, o pet shop trocou a coleira com a de outro cachorro da mesma raça. “O estabelecimento, que deveria estar cuidando e que fica com os animais de muitas pessoas, que acreditam que o estabelecimento tem uma conduta ilibada, acaba sendo complacente com uma situação dessa”, reclama.

Segundo Pedrosa, a família registrou ocorrência em uma delegacia de polícia especializada. “Denunciamos ao Poder Público para que possam tomar as ações devidas, e o estabelecimento ser fiscalizado e, o que entenderem cabível, ser feito”, ressalta. “É um absurdo, um maltrato com o bichinho e não podemos aceitar calado. A utilização desse aparelho é ilegal”, conclui.

Outro lado

Em justificativa, por meio do advogado Jean Cleber Garcia, o Planet Pet Shop garante que não faz uso de coleira de choque nos animais hospedados no local. “A coleira pertence a outro dono de pet, e foi colocada, indevidamente, no Bernard por um tratador, o que causou situação”, esclarece, posicionando-se contra a utilização do objeto, ciente da ilegalidade. Ou seja, ela não teria sido acionada em nenhum momento.

Uma vez informado do equívoco, Garcia conta que buscaram esclarecer o ocorrido prontamente quanto à coleira. “Decidimos retirá-la para entregá-la ao tutor do cãozinho no momento de sua saída, com a advertência sobre a ilegalidade do uso da mesma”, alega.

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Daniele Weyne, tutora de Bernard e mãe do deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC)
Eduardo Pedrosa com Bernard, o pastor-de-shetland da família
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Bernard, cachorro da família, retornou de pet shop com coleira de choque

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Daniele Weyne, tutora de Bernard e mãe do deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC)

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Eduardo Pedrosa com Bernard, o pastor-de-shetland da família

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O advogado reitera que a utilização do dispositivo em Bernard “jamais ocorreu”. “O hotel conta com espaço de mais de 4,5 mil metros quadrados para acomodar os cães com liberdade para brincarem e latirem muito”, argumenta Garcia, uma vez que a coleira é normalmente utilizada para inibir cães a latirem. “Atuamos há mais de uma década, dentro das balizas da lei, com a missão de proporcionar o bem-estar animal para que os seus tutores possam descansar com tranquilidade”, assegura.

Leia a nota do Planet Pet Shop, emitida pelo advogado Jean Cleber Garcia, na íntegra:

Planet Pet, em razão da veiculação inverídica nas mídias sociais, do uso de coleira de choque em pets, vem esclarecer o mal entendido. Inicialmente, importa dizer que não é adotado por parte deste estabelecimento o uso desse instrumento. A coleira pertence a outro dono de pet e foi colocada, indevidamente, no Bernard por um tratador, o que causou situação.

Quando o pet shop foi informado do equívoco, prontamente buscou esclarecer o ocorrido salientando à tutora do animal, que “somos contra a utilização, que inclusive é proibida por lei”. Assim, decidimos retirá-la para entregá-la ao tutor do cãozinho no momento de sua saída, com a advertência sobre a ilegalidade do uso da mesma.

Por fim, o uso de tal dispositivo, mais conhecido como coleira antilatido, segundo informe do tutor do animal, foi indicado pelo adestrador. Com o equívoco, quando a proprietária do Bernard o recebeu em casa, ela percebeu que ele estava usando o acessório e ficou assustada, com toda a razão, acreditando que o dispositivo também pudesse ter sido utilizado nele e em outros cães durante a hospedagem, o que jamais ocorreu.

Para finalizar, o hotel conta com espaço de mais de 4,5 mil metros quadrados para acomodar os cães com liberdade para brincarem e latirem muito! Atuamos há mais de uma década, dentro das balizas da lei, com a missão de proporcionar o bem-estar animal para que os seus tutores possam descansar com tranquilidade.

O pet shop está à disposição para os esclarecimentos que se façam necessários, através do seu Jurídico.

Veja imagem do cachorro na petshop sem a coleira de choque:

 

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