Distritais da CPI do Feminicídio pedem mais estrutura para atuar
Parlamentares da Câmara Legislativa também reclamam do “descaso” do Buriti com requerimentos enviados por eles
atualizado
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Na primeira reunião de 2020, os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito do Feminicídio (CPI do Feminicídio) criticaram, nesta segunda-feira (03/02/2020), a falta de estrutura para os trabalhos por parte da Mesa Diretora da Câmara Legislativa e o “descaso” do Executivo local com os requerimentos enviados ao Palácio do Buriti.
Para os membros, a falta de respostas tira a credibilidade da comissão.”Estamos em um momento muito delicado em que precisamos ter cuidado para não perder a nossa credibilidade. Não temos estrutura física nem equipe para estar nos orientando. Pedimos isso lá atrás”, criticou a vice-presidente da CPI, Arlete Sampaio (PT).
O presidente, Claudio Abrantes (PDT), garantiu que o secretário-chefe da Casa Civil se reunirá com os membros da comissão para definir a cessão dos servidores requisitados pela Câmara Legislativa (CLDF). Já o espaço pedido, de acordo com Claudio, está sendo definido pela Segunda Secretaria.
O deputado Fábio Felix (PSol) chamou de “desmoralização” o fato de o governo sequer responder aos requerimentos enviados aos órgãos do GDF. Por conta das recusas em responder, os membros da CPI vão questionar a Procuradoria da CLDF para saber se isso é legal por parte do governo.
Na quarta-feira (05/02/2020) os membros da CPI vão iniciar uma série de visitas às famílias das vítimas e aos autores dos crimes. De acordo com a deputada Arlete Sampaio, os endereços e o cronograma de visitas não serão divulgados para não expor as famílias.