metropoles.com

Distribuidoras não repassaram redução total do preço da gasolina, diz sindicato

A última alteração do valor do combustível, feita pela Petrobras no dia 16 de junho, previa uma redução de R$ 0,16 no litro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Gasolina sobe no DF
1 de 1 Gasolina sobe no DF - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, as distribuidoras não repassaram totalmente a redução nos preços da gasolina para os postos. A última alteração do valor do combustível, feita pela Petrobras no dia 16 de junho, previa uma redução de R$ 0,16 no litro.

8 imagens
Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
1 de 8

O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

Getty Images
2 de 8

Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

Getty Images
3 de 8

No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

Getty Images
4 de 8

O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

Getty Images
5 de 8

Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

Getty Images
6 de 8

A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

Getty Images
7 de 8

O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

Getty Images
8 de 8

A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

Getty Images

A redução teria o impacto provável de R$ 0,095 na gasolina revendida nos postos. Entretanto, segundo o Sindicombustíveis-DF, até esta sexta-feira (23/6) as distribuidoras só repassaram 0,06 centavos dessa provável queda, apesar da renovação dos estoques destas companhias.

“Outro fato importante é que na redução anterior, da Petrobras – em 17 de maio –, a redução, até hoje, também não foi totalmente repassada aos revendedores pelas companhias. Por fim, levando em consideração que os preços são livres e dentro da variação de valores encontradas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), é normal a competição entre os postos e mais ainda oscilações de valores na revenda”, afirma Paulo Tavares.

O presidente do sindicato ressalta que as distribuidoras começaram, na noite da última quinta-feira (22/6), a fazer adequação da gasolina. Isso significa que as companhias repassam uma quantidade limitada do combustível, o que influencia no preço final do produto e promoções.

Tavares acredita que, visando a volta dos impostos de PIS e Confins, as distribuidoras estão fazendo isso para evitar uma possível falta de gasolina. Além disso, as empresas podem incentivar o processo de adeuação para aumentar sua margem de lucros.

Metrópoles pesquisou os preços da gasolina em diferentes regiões administrativas do DF. O valor tem variado de R$ 5,09 a R$ 5,39, no débito, e de R$ 5,19 a R$ 5,89, no crédito.

  • Posto Nenen’s (Taguatinga Centro) — R$ 5,19 ( débito e crédito)
  • Posto Petrolino (Taguatinga) — R$ 5,09 ( débito)
  • Posto RPM (Samambaia) — R$ 5,39 ( débito e crédito)
  • Brasal Combustíveis (SIA) — R$ 5,39 (débito) e R$ 5,89 (crédito)
  • Posto Céu 070 (Ceilândia) — R$ 5,39 ( débito e crédito)
  • Posto Shell (Águas Claras) — R$ 5,39 ( débito e crédito)
  • Posto 302 Sul (Asa Sul) — R$ 5,39 ( débito e crédito)
  • Posto da Torre (Asa Sul) — R$ 5,09 (dinheiro), R$ 5,14 (débito/PIX) e R$ 5,24 (crédito)
  • Posto Jarjour (Asa Norte) — R$ 5,25 (débito e crédito)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?