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Disney sobre DF: “Não há planos para construção de parques na região”

A declaração foi dada após o governador Ibaneis Rocha anunciar que estava em negociações com representantes do parque temático

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1 de 1 entrada do parque da disney - Foto: iStock

Em nota distribuída nesta quarta-feira (6/2), a Disney informou que não tem planos para a construção de parques no Brasil “no momento”. A declaração foi dada após o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciar que estava em negociações com representantes do conglomerado para trazer ao Distrito Federal uma unidade do parque temático.

“A Disney está sempre buscando caminhos para expandir seus negócios e, como parte desse processo, conversa com diferentes entidades. Embora o Brasil seja um mercado atrativo, no momento não há planos para a construção de parques na região”, destaca o texto.

Uma área próxima ao antigo Polo de Cinema, em Sobradinho, estaria reservada para o projeto, caso o negócio avançasse. “Estou atrás de tudo aquilo que acho que pode trazer desenvolvimento”, afirmou o governador na segunda (4), ao falar sobre a Disney.

Não é a primeira que os brasilienses sonham em ter um grande centro de diversões na cidade. Em 2016, na gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), a Fundação Jardim Zoológico de Brasília anunciou licitação para exploração comercial referente ao Parque Temático Mundo dos Dinossauros.

Na época, foi informado que o empreendimento teria em média 30 réplicas de dinossauros em tamanho real, com movimentos mecatrônicos, simulando a vida na era mesozoica. Na exposição, seria possível ver os dinossauros com seus filhotes e até ouvir a respiração e o rugido deles. A peça mais alta seria a do maior dinossauro da história, o Tiranossauro Rex, medindo 12 metros de altura.

Reprodução

 

O parque ocuparia uma área de 4.800 metros dentro do Zoológico de Brasília. As atrações seriam administradas pela empresa vencedora da licitação. A ideia, entretanto, não avançou.

Em 1996, no governo de Cristovam Buarque (então no PT), o consórcio Wet’n Wild Brasília venceu a concorrência da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) pelo direito de uso do terreno próximo ao ParkShopping. O complexo aquático poderia explorar o espaço por 30 anos, prorrogáveis por igual período.

A previsão era receber 700 mil visitantes por ano. Caberia ao consórcio responsável pelo complexo aquático destinar 5% do faturamento bruto do parque à Terracap – sendo a taxa mínima mensal de R$ 15 mil.

As obras para a construção do complexo aquático começaram, mas foram rapidamente interrompidas. Ao escavar o terreno para a instalação das piscinas, os empreiteiros se depararam com dutos da rede de águas pluviais. O parque temático virou um imbróglio judicial que ainda não foi resolvido.

Veja a área onde o parque seria construído:

 

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O complexo aquático poderia explorar o espaço por 30 anos, prorrogáveis pelo mesmo período
A previsão era receber 700 mil visitantes por ano
Mas as obras foram interrompidas nas primeiras escavações
Foram encontrados no subsolo do terreno dutos de águas pluviais do DF
Com as negativas do GDF quanto a remover os canais, os empresários pediram a rescisão do contrato
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Em 1996, o consórcio Wet’n Wild Brasília venceu concorrência da Terracap pelo direito de uso do terreno próximo ao ParkShopping

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O complexo aquático poderia explorar o espaço por 30 anos, prorrogáveis pelo mesmo período

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A previsão era receber 700 mil visitantes por ano

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Mas as obras foram interrompidas nas primeiras escavações

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Foram encontrados no subsolo do terreno dutos de águas pluviais do DF

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Com as negativas do GDF quanto a remover os canais, os empresários pediram a rescisão do contrato

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Há 22 anos, os investidores tentam, na Justiça, recuperar o dinheiro aplicado

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O terreno na área nobre continua desocupado

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Projeto antigo
O publicitário e escritor João Carlos Amador fez postagem na página do Histórias de Brasília, nessa terça-feira (5), lembrando que a ideia de trazer uma unidade da Disney para o Distrito Federal remonta à época de JK.

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