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Eleições e respeito à diversidade dão o tom da Parada LGBT de Brasília

Tema LGBT e Política Sim alerta sobre a importância de se eleger políticos que representem minorias e respeitem direitos humanos

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Parada LGBT de Brasília 2018
1 de 1 Parada LGBT de Brasília 2018 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Com concentração em frente ao Congresso Nacional e percurso previsto até a Câmara Legislativa do DF (CLDF), passando pelo Palácio do Buriti, a 21ª edição da Parada do Orgulho LGBTS de Brasília colore o Eixo Monumental neste domingo (1º/7). Com o tema LGBT e Política Sim, os organizadores pretendem ressaltar a importância de os brasilienses elegerem, nas eleições de outubro, representantes das minorias e políticos que respeitem a diversidade.

Durante o evento, a deputada federal Erika Kokay (PT), reforçou a simbologia de a concentração da parada de Brasília ocorrer diante da sede do Legislativo federal. “Lá dentro, eles construíram um palanque do ódio. E nós estamos aqui libertando os beijos, libertando os direitos e fazendo uma manifestação de amor”, destacou a petista, uma das coordenadoras da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Casa.

Já o coordenador do evento e presidente do Conselho Distrital dos Direitos Humanos, Michel Platini, lembrou a força política do segmento nas eleições de 2018. “Somos pelo menos 300 mil eleitores. E despertar a consciência política em cada um que está aqui é muito importante”, disse.

O militante também criticou a promulgação, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, na última quinta-feira (28/6), do polêmico Estatuto da Família. Com a medida, o projeto que  define família como “núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável” ou “por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”, virou lei.

A aprovação inconstitucional do Estatuto da Família, prova que precisamos de LGBTS lá dentro [do Legislativo], lutando por nossos direitos

Michel Platini, coordenador da Parada do Orgulho LGBT de Brasília

Ato de liberdade
Por volta das 20h, o evento contava com 20 mil participantes, segundo informações da Polícia Militar. A expectativa dos organizadores é reunir, ao longo de todo o domingo, 60 mil pessoas.

“Já venho à parada há 7 anos. Aqui é um lugar onde posso ser eu mesma. É, antes de tudo, um ato de liberdade”, afirmou a personal trainer, Gessica Lopes, de 27 anos. Para Raphael Ramos, estudante, de 20 anos, o melhor do evento é poder andar pela cidade, sem medo de violência. “Onde mais eu poderia me vestir de unicórnio sem ser julgado?”, questionou o jovem, que participou do Desafio do Fusca, promovido pela Rádio Metrópoles FM neste ano.

Confira as fotos do evento: 

9 imagens
Concentração ocorreu em frente ao Congresso Nacional: objetivo deste ano é conscientizar brasilienses sobre a importância de se eleger políticos que representem as minorias e respeitem a diversidade
Gessica Lopes, 27, personal trainer.Sarah Gonçalves, 23, personal trainer e Lua Xavier, 23, música
Carla Saliba, 20 anos, e Raphael Ramos, 20. Os dois são estudantes e Raphael participou do Desafio do Fusca, promovido neste ano pela Rádio Metrópoles
Manifestantes de todo o DF coloriram o gramado em frente ao Congresso Nacional
A parada de Brasília é o segundo maior evento de rua do DF: só perde para o Carnaval
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Parada de Brasília é a terceira mais antiga do país: respeito à diversidade

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Concentração ocorreu em frente ao Congresso Nacional: objetivo deste ano é conscientizar brasilienses sobre a importância de se eleger políticos que representem as minorias e respeitem a diversidade

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Gessica Lopes, 27, personal trainer.Sarah Gonçalves, 23, personal trainer e Lua Xavier, 23, música

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Carla Saliba, 20 anos, e Raphael Ramos, 20. Os dois são estudantes e Raphael participou do Desafio do Fusca, promovido neste ano pela Rádio Metrópoles

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Manifestantes de todo o DF coloriram o gramado em frente ao Congresso Nacional

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A parada de Brasília é o segundo maior evento de rua do DF: só perde para o Carnaval

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A deputada Erika Kokay discursou e disse que Congresso prega ódio

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Michel Platini, coordenador do evento, criticou promulgação, pela CLDF, do Estatuto da Família

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Polícia acompanha o evento, que, segundo organizadores, deve atrair 60 mil pessoas neste domingo


A Parada de Brasília é a terceira mais antiga do país e a maior mobilização de direitos humanos da capital federal. Trata-se do segundo maior evento de rua do Distrito Federal, perdendo apenas para o carnaval. Até a última atualização desta matéria, o evento transcorria sem ocorrências, em clima de paz e alegria.

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