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Direita da CPI do DF não concorda com indiciamento de Flávio Dino

Parlamentares da CPMI pediram indiciamento de Flávio Dino em relatório paralelo, mas membro de CPI do DF da direita não concorda

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
Delegado Imagem colorida de Flávio Dino - Metrópoles
1 de 1 Delegado Imagem colorida de Flávio Dino - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

Parlamentares da direita no Congresso Nacional tentaram, sem sucesso, indiciar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no relatório paralelo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro. Na CPI do Distrito Federal, porém, nem a própria direita tem consenso sobre culpabilizar Dino.

Membro titular da CPI em andamento na Câmara Legislativa do DF, o deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) disse não concordar com um possível pedido de indiciamento do ministro de Lula (PT).

“Eu acho que ele não deve ser indiciado aqui [na Câmara Legislativa], porque ele não veio. Quem não veio à CPI, como é que se indicia? Mas deve ser citado, para mostrar a credibilidade dessa CPI”, avaliou.

No Congresso Nacional, após a leitura do relatório final apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 60 pessoas, a oposição também apresentou um relatório. No texto paralelo, os indiciados incluem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Na CPI do DF, o relator, deputado Hermeto (MDB), não quer pedir o indiciamento de quem não foi ouvido ao longo das sessões. Porém, isso pode se alterar após diálogo com outros membros da Comissão.

O próprio presidente do colegiado, Chico Vigilante (PT), defende que não ter colhido o depoimento não significa um “habeas corpus” para não ser indiciado.

O pastor Daniel de Castro criticou a forma como foi produzido o relatório final na CPMI.

“Li o relatório da Eliziane Gama. Quando ela faz toda a imputação de indiciamento da estrutura do GSI, ela põe do [general] Penteado para baixo todo mundo. Ela põe generais, coronéis, sargentos. E, quando ela cita o G. Dias, ela vai dizer: ‘Não posso imputar ele, porque só tinha sete dias [de trabalho naquela função]’. Um homem que foi oito anos GSI do Lula.”

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