Diagnósticos de sífilis aumentam 55,8% no DF em um ano. Veja sintomas
Segundo a Secretaria de Saúde do DF, até julho de 2023, foram realizados 3,1 mil diagnósticos de sífilis. Em 2022, foram 2 mil
atualizado
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Em um ano, o número dos diagnósticos de sífilis realizados no Distrito Federal aumentou 55,88%. Segundo os dados da Secretaria de Saúde (SES/DF), nos sete primeiros meses do ano, o DF registrou 3.138 novos diagnósticos de sífilis. No mesmo período de 2022, foram notificadas 2.013 ocorrências.
A sífilis é uma infecção transmitida por meio das relações sexuais ou por contato com lesões. A contaminação pode ser adquirida ou congênita vertical – quando a mãe passa ao bebê. Por essa razão, já na primeira consulta do pré-natal, a gestante precisa fazer a testagem, assim como nas consultas trimestrais e no parto.
Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis pode ser assintomática. Porém, também é possível que a infecção apresente feridas no local de entrada da bactéria como pênis, vulva, vagina, boca, ânus, colo uterino ou outros locais da pele. Nesses casos, a pessoa deve buscar atendimento médico o mais breve possível.
Segundo a secretaria, a testagem e o uso de preservativos são as principais formas de prevenção. “Todos esses métodos são disponibilizados gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs)”, diz a pasta.
Testagem
O tempo médio para o resultado de um teste rápido para sífilis é de 30 minutos. O exame e o diagnóstico podem ser realizados nas UBSs, após coleta de uma gota de sangue. Em casos de reagente, será preciso um teste laboratorial para a conclusão. É possível também fazer o exame inicial no Centro de Testagem e Aconselhamento, localizado na 508 Sul.
A Secretaria de Saúde ressalta que a sífilis tem cura e o tratamento é encontrado na rede pública de saúde.