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DF: veja 10 segmentos que mais abriram e 10 que mais fecharam na pandemia

Com ou sem lockdown, alguns setores mostraram fôlego e conseguiram crescer e gerar empregos durante a crise sanitária

atualizado

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1 de 1 Obra - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com ou sem lockdown, uma parcela dos empreendedores do Distrito Federal conseguiu crescer e gerar renda e emprego em meio à pandemia de Covid-19. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae-DF) mapeou os setores empresariais com melhor e pior desempenho durante a crise sanitária.

O levantamento considerou a abertura e o fechamento de inscrições no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), entre março de 2020 e março de 2021. O segmento com maior fôlego foi o de serviços de alvenaria e obras, com 2.907 empresas inauguradas no período.

Do outro lado da balança, o setor de comércio varejista de vestuário amargou as maiores perdas. A pandemia contribuiu para o fechamento de 1.193 lojas nesta praça. No que se refere às áreas de vendas e alimentação, houve o decréscimo de 957 e 654 empresas, respectivamente.

Sócio em uma empresa da construção civil, Erisnaldo Delmondes de Sousa, 29 anos, vivenciou a experiência de crescimento em plena pandemia. “A gente tem atendido muitos chamados em apartamentos, para fazer pequenas reformas. E também fizemos muitas reformas e ampliações em casas”, contou.
Segundo Erisnaldo, os clientes buscaram melhorar o ambiente doméstico, como um reflexo do isolamento social. Com o aumento na quantidade de obras, a empresa precisou dobrar o quadro de colaboradores. Antes da pandemia, havia 35 empregados – e, atualmente, são 70 trabalhadores.
Esse crescimento seguiu os protocolos de segurança sanitária, para conter o avanço da pandemia de Covid-19 e resguardar a saúde de clientes e colaboradores. “Em todas as nossas obras, a gente mantém um certo distanciamento. Em obra que teria 10 pessoas, nós colocamos cinco”, ressaltou.
Contas

O superintendente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira, diz que o empreendedor não pode ficar refém do desânimo, mesmo em momento delicado da economia.

“É importante organizar as suas contas. Muitas vezes você tem despesas que precisam ser cortadas, de cunho pessoal ou até do negócio. Algumas você precisa fechar mesmo. E tem outras que precisam ser priorizadas. O pouco de energia que você tem deve ser focada nas despesas que, de fato, são vitais neste instante. As outras podem esperar”, enfatizou.

Ou seja, o empreendedor precisa passar por um processo de reconstrução no sustento. “Muitas vezes o não pagar é maléfico e gera uma quebradeira em cadeia. Mas o renegociar é benéfico, geralmente. Você transforma o seu credor em seu parceiro para vocês saírem juntos do buraco”, explicou.

Valdir Oliveira
Segundo o superintendente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira, setor produtivo precisa virar a chave da crise e buscar novas formas de produzir

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