DF usará satélites e inteligência artificial para preservar mananciais
Segundo a Caesb, nova tecnologia foi proporcionar mais eficiência e economia de 90% nos custos de fiscalização dos recursos hídricos
atualizado
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Para preservar os mananciais regionais de água, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) passará a usar imagens de satélite e tecnologia artificial. Segundo a estatal, a tecnologia vai proporcionar uma redução de custos de até 90%. “Temos dois satélites. Um gera imagens a cada 5 dias e outro a cada 15”, contou. O DF tem 26 bacias de mananciais.
Em 2021, a estatal realizou 247 vistorias em 2021. Fiscais percorreram mais de 16 mil quilômetros ao longo de 10 mil horas de trabalho. O gasto total foi de aproximadamente R$ 1,6 milhão.
Durante as ações de fiscalização, as equipes da Caesb flagraram ameaças aos recursos hídricos em 20 vistorias, principalmente no Parque Nacional e nas bacias do Pipiripau e do Descoberto.
“Identificamos problemas como uso irregular do solo, erosão e parcelamentos. Tudo foi encaminhado para os órgãos competentes”, contou o gerente de Geoprocessamento da Caesb, Carlos Eduardo Machado Pires.
Tecnologia conhecida
A Caesb já usa essa tecnologia para outras finalidades, como controle de vazamentos, combate contra ligações clandestinas e a supervisão ambiental de obras.
“Fazemos a análise de manutenção preventiva e conseguimos uma redução dos cistos em mais de R$ 1 milhão ao ano”, completou o gerente.
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