DF: três pessoas são indiciadas por agressões em protesto de enfermeiros
Dois militantes bolsonaristas e uma outra mulher responderão por crimes contra a liberdade individual
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou três pessoas pelas agressões ocorridas contra enfermeiros em protesto na Praça dos Três Poderes, no dia 1º de maio. Renan da Silva Sena, ex-servidor do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Marluce Carvalho de Oliveira Gomes, empresária, e uma terceira mulher, Sabrina Nery Silva.
Os três responderão por crimes contra a liberdade individual. Uma vez que o delito é considerado de menor potencial ofensivo, foi instaurado apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e os envolvidos podem aguardar em liberdade.
De acordo com nota enviada ao Metrópoles, foi instaurado um Termo Circunstanciado pela 5ª Delegacia de Polícia “com indiciamento de três pessoas, duas mulheres e um homem”.
“O homem de 57 anos foi indiciado nos artigos: 140 Caput §2º c/c art 70 caput do CPB e art 147 caput, art 268 parágrafo único c/c art 69 caput do CPB. A mulher de 20 anos foi indiciada no artigo 140§ 2º CPB. A mulher de 45 anos foi indiciada nos artigos 140 Caput, art 268 caput c/c art 69 caput do CPB”, informa o comunicado.
As denúncias foram apresentadas à Justica e cabe ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se manifestar.
Demitido
Renan da Silva Sena atuou no ministério chefiado por Damares Alves como analista de projetos do setor socioeducativo. A admissão dele foi feita por intermédio da G4F Soluções Corporativas Ltda. Contratada por R$ 20 milhões, a empresa presta serviços nas áreas de apoio administrativo e operacional à pasta, e demitiu o funcionário no último dia dia 4.
Nas redes sociais, Renan costuma fazer publicações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Ele também segue o chefe do Executivo nacional em agendas na Esplanada dos Ministérios.
Já Marluce chegou a alegar que havia infiltrados no protesto e que ela teria sido “enxotada” do lugar.
Veja vídeos do caso: