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DF tem que divulgar nomes de extremistas liberados após prisão, decide Justiça

A Vara de Execuções Penais atendeu pedido da OAB-DF para que fossem tornados públicos nomes de presos liberados após audiências de custódia

atualizado

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Luís Nova/Especial Metrópoles
Vídeo STF Manifestantes bolsonaristas invadem e destroem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Os terroristas andam pelo auditório do tribunal, jogando móveis no chão, com muitas cadeiras e mesas reviradas - Metrópoles
1 de 1 Vídeo STF Manifestantes bolsonaristas invadem e destroem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Os terroristas andam pelo auditório do tribunal, jogando móveis no chão, com muitas cadeiras e mesas reviradas - Metrópoles - Foto: Luís Nova/Especial Metrópoles

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal acolheu pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional DF e determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) torne pública lista de extremistas presos após depredação  do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de janeiro, mas liberados em audiência de custódia.

Pela decisão da juíza Leila Cury, os nomes devem divulgados assim que houver liberação. O argumento da OAB-DF no pedido foi que a publicidade dos nomes dos liberados em audiência de custódia evitaria aglomeração de familiares em frente às unidades prisionais em busca de informação.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as audiências de custódia ficaram sobre a responsabilidade de representantes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), de delegados da Polícia Federal e do corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão.

Logo após os atos, a OAB classificou como “inaceitável” a invasão dos prédios públicos por bolsonaristas. A entidade analisou que os ataques tiveram como objetivo promover o enfraquecimento dos Três Poderes e da Constituição Federal.

“É hora de encerrar de uma vez por todas os intentos contra o Estado Democrático de Direito no país. Somente assim será possível buscar a pacificação necessária ao Brasil”, disse a OAB, por meio de nota assinada pela diretoria nacional.

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto
Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal
Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público
Extremistas deixaram local totalmente destruído
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Bolsonaristas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de 8 de janeiro

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto

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Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal

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Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público

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Extremistas deixaram local totalmente destruído

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Invasão do STF em 8 de janeiro

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Imagens mostram depredação no STF

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Bolsonaristas no STF

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Bolsonaristas ocupam e depredam plenário do Supremo Tribunal Federal

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Policiais reagiram com bombas de gás lacrimogênio

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Portas e janelas de vidro foram quebradas nas casas dos três poderes: Executivo, Lesgislativo e Judiciário

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Clima é de tensão

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Bolsonaristas invadem e depredam STF

A entidade defendeu ainda a identificação e punição dos manifestantes golpistas e afirmou que a liberdade de expressão não inclui permissão para ações violentas.

“É preciso que os artífices dos levantes golpistas sejam identificados e punidos, sempre tendo acesso ao devido processo, à ampla defesa e ao contraditório. A OAB lembra que as liberdades de expressão e manifestação, protegidas pela Constituição Federal, não incluem permissão para ações violentas nem para atentados contra o Estado Democrático de Direito.”

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