O Metrópoles apurou que o homem relatou ter viajado ao exterior e teve contato com um infectado. Ele segue em isolamento domiciliar e acompanhado pela Secretaria de Saúde do DF.
O caso foi reportado ao ministério nessa sexta-feira (1/7). A SES-DF colheu amostras do paciente e as encaminhou ao Rio de Janeiro para ser analisado por um dos laboratórios de referência: o Laboratório de Biologia Molecular de Vírus do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho ou o Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Depois de 1 dia, o resultado laboratorial foi divulgado. Ainda há um segundo caso suspeito em investigação, que é o primeiro notificado.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
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Hepatite
Também em 21 de junho, o DF notificou uma suspeita de hepatite misteriosa em uma criança. Os exames foram encaminhados para investigação da Rede de Laboratórios de Saúde Pública.
O caso foi descartado em 29 de junho pelo Ministério da Saúde.
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