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DF tem 72 pessoas infectadas com a variante Ômicron da Covid

Novas amostras de pacientes infectados com a Covid-19 foram sequenciadas e comprovaram que há mais 46 casos de Ômicron na capital

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1 de 1 Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles - Foto: Getty Images

A Secretaria de Saúde do confirmou, nesta quinta-feira (13/1), que há 72 pessoas infectadas com variante Ômicron no DF. Foram sequenciados mais 39 amostras e, destas, apenas 6 eram da variante Delta. Além do resultado do Laboratório Central (Lacen), mais 13 amostras foram sequenciadas pelo laboratório local do Hospital da Criança, confirmadas, também, com a infecção pela nova variante. A cepa foi identificada em 85% dos testes.

Taxa de transmissão da Covid tem 7ª alta e chega a 2,11 no DF

Nessa quarta-feira (12/1), um novo decreto do Palácio do Buriti, publicado em edição extra no Diário Oficial, proibiu a realização de shows, festas e festivais no Distrito Federal com cobrança de ingressos. A iniciativa tem a intenção de frear a taxa de transmissão no DF, que tem registrado alta dia após dia.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Nessa quarta, a taxa de transmissão da Covid-19 registrou o índice de 2,11. O índice significa que, a cada 24 horas, o número de infectados pela doença tende a dobrar.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, a capital registrou 3.813 casos novos em relação ao dia anterior. Segundo o GDF, 90% das hospitalizações são de pessoas não vacinadas ou com o ciclo vacinal incompleto.

 

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