1 de 1 Fotografia colorida de vacina contra covid _ Coronavac _ butantan
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O Distrito Federal aguarda a nota técnica do Ministério da Saúde para começar a aplicação da vacinaCoronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, sem comorbidades. Segundo o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a Rede Frio local conta com estoque suficiente do imunizante contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (21/1), o sistema apontou 540 mil doses disponíveis.
“Não há nenhuma intenção de compra de vacina. Somos dependentes do Ministério da Saúde e temos estoque suficiente de Coronavac para iniciar a vacinação de crianças”, afirmou o secretário.
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou o uso emergencial desta vacina para o público entre 6 anos e 17, sem comorbidades, na tarde de quinta-feira (20/1).
De acordo com o portal InfoSaúde, a Rede Frio local conta com 540.700 doses de Coronavac, 83.500 de Astrazeneca, 4.200 de Janssen, 257.400 de Pfizer e 2.700 de Pfizer infantil. A capital brasileira enfrenta uma nova onda de infecções de Covid-19. A taxa de transmissão bateu a marca de 2,58.
Desde quarta-feira (19/1), com a versão pediátrica Pfizer, o DF vacina crianças de 8 a 11 anos. O imunizante também está disponível para os pequenos com 5 anos ou mais que tenham comorbidade ou deficiência permanente. Até quinta-feira (20/1), houve registro de duas aplicações erradas, mas sem reações adversas.
Conforme a avaliação de especialistas, a vacina não impede a infecção. No entanto, proporciona mais resistência para o paciente, reduzindo as chances dos quadros graves da Covid-19. O DF se prepara para a volta às aulas nas escolas públicas e privadas, com previsão de atividades presenciais.