DF tem 2ª menor variação de mortes por Covid do país na última semana
Segundo levantamento da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), o índice no DF ficou em menos 26,96%
atualizado
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Na última semana epidemiológica de maio, entre os dias 17 e 23 do mês, o Distrito Federal apresentou o segundo menor crecimento percentual de mortes por Covid-19 do Brasil. Segundo levantamento da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), o índice do DF foi de – 26,96%, à frente apenas do Pará.
O indicador representa o quanto o número de mortes varia de uma semana epidemiológica para a outra. Ter uma quantidade baixa significa que cada vez menos pessoas perdem a vida na capital do país em decorrência do novo coronavírus.
Veja o gráfico:
No entanto, esta não é a única forma de medir os efeitos do vírus. Quando se olha para a taxa de mortalidade, ou seja, quantas pessoas morrem a cada 100 mil habitantes, a capital salta para quarto colocado em todo o país, atrás apenas de Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e Rio de Janeiro. No DF, até o dia 23 de maio, 281 pessoas morreram a cada 100 mil habitantes.
O estudo da Codeplan revela com clareza como o vírus tem efeitos diferentes, dependendo da faixa etária. Apesar de o número de casos confirmados se concentrar entre pessoas com idades de 30 a 45 anos, a maior parte das mortes está entre aquelas com mais de 60 anos.
Isolamento social
O boletim da Codeplan também mostra uma queda no índice de isolamento social no DF. A medida é uma forma de proteção contra a Covid-19. O grau de isolamento em 20 de maio era o segundo mais baixo desde o início da pandemia. A última vez que os brasilienses mais sairam de casa foi antes da explosão da segunda onda na capital, ainda em janeiro.
O DF segue a tendência do Brasil. Segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha na segunda-feira (17/5), o nível de isolamento social no país é o menor desde o início da pandemia. De acordo com o estudo, apenas três em cada 10 brasileiros adultos, ou seja, 30%, estão totalmente isolados ou saem de casa somente para atividades essenciais.
O levantamento da Codeplan mostra que os brasilienses estão frequentando cada vez mais o transporte público, parques, locais de trabalho e áreas de lazer.
Veja: