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DF: suspeitos de vender drogas gourmet por aplicativo são presos

A 1ª Delegacia de Polícia colocou três pessoas atrás das grades após mensagens trocadas entre traficantes e usuários

atualizado

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A Polícia Civil do DF deflagrou, nesta terça-feira (26/2), mais uma fase da Operação Theya, de combate ao tráfico de drogas. Três pessoas foram presas por policiais da 1ª DP (Asa Sul). Eles chegaram até os suspeitos após troca de mensagens de celulares que comprovariam a venda de drogas gourmets por WhatsApp em áreas nobres, como a Asa Sul.

A PCDF cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Entre os alvos da operação, estão Giovanna Lúcio Rodrigues Silva, 23 anos, e Carlos Henrique Silva, 26. Eles são apontados pelos investigadores como fornecedores de um traficante já preso anteriormente.

Carlos age no Núcleo Bandeirante e seria um dos principais fornecedores de maconha do tipo paquistanesa do Distrito Federal. Giovanna não foi encontrada em casa durante o cumprimento do mandado. Apenas uma mulher identificada como Luana, apontada como companheira da jovem. Mas na residência delas, a polícia achou porções de maconha, haxixe e comprimidos de roupinol.

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Segundo informações da 1ª DP, Luana tentou negar a prática ilícita, mas foram encontradas conversas em seu aparelho de telefone celular que demonstrariam que ela atua em sociedade com Giovanna no tráfico de drogas.

Na busca realizada na casa de Carlos Henrique, foram encontradas porções de maconha, R$ 1,7 mil em dinheiro e um revólver calibre .38, com sete munições. Na residência, estava a namorada dele, Maria Eduarda, 23, cujo telefone também continha conversas que comprovariam a sua participação na venda de entorpecentes.

Carlos, a namorada e Luana foram presos. Apesar de não ter sido encontrada, Giovanna vai ser indiciada pelos crimes de tráfico, com penas de 3 a 10 anos, e de associação para o tráfico de drogas, 1 a 3 anos de prisão.

Nota da redação
Inicialmente, a 1ª Delegacia de Polícia havia informado para a imprensa que a foragida tinha sido identificada como Geovana Ferreira Gontijo, 19. No entanto, na tarde desta quarta-feira (27), o delegado-adjunto da unidade policial, João de Ataliba Neto, retificou a informação e afirmou que a investigada, na verdade, se chama Giovanna Lúcio Rodrigues.

A suspeita teria se passado por Geovana. Agora, a polícia abriu um novo procedimento para apurar se a foragida fraudou a documentação da jovem, que, por coincidência, mora no mesmo prédio em que foi cumprido o mandado de busca e apreensão, mas é universitária e não tem nenhuma passagem pela polícia.

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