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DF: sete em cada 10 professores da rede privada são contra volta presencial

De acordo com pesquisa do Sinproep, 69,9% desaprovam a retomada neste momento, enquanto 30,1% gostariam de retornar às salas de aula

atualizado

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retorno aulas particulares durante pandemia escola Arvense brasilia
1 de 1 retorno aulas particulares durante pandemia escola Arvense brasilia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após a última audiência sobre a volta às aulas presenciais na rede privada acabar sem consenso, o Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares do Distrito Federal (Sinproep-DF) anunciou, nesta segunda-feira (24/8), o resultado de uma pesquisa virtual feita com os docentes a respeito do assunto.

Segundo o levantamento da instituição, 69,9% são contra a retomada das aulas presenciais neste momento, ainda com a pandemia do novo coronavírus. Os outros 30,1% são a favor. Dos mais de 2 mil professores que responderam, 23,62% lecionam na educação infantil e 28,35%, no ensino fundamental 1.

“Nós escutamos os professores filiados, todos receberam um questionário por e-mail. Essa consulta foi fundamental para a tomada de decisões neste momento delicado que vivemos. O sindicato sempre irá se pautar pelo interesse coletivo da categoria, respeitando opiniões contrárias”, diz trecho da pesquisa.

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Alunos da rede pública agora farão prova para avaliar prejuízos da pandemia
As aulas presenciais nas escolas públicas do DF estão suspensas desde 2020
O benefício vai continuar somente enquanto perdurar o atendimento exclusivamente remoto das aulas
O valor do fornecimento de refeição às crianças será de R$ 150 em parcela fixa repassada mensalmente ao beneficiário
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As inscrições vão até o dia 2 de maio

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O  Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) marcou para esta segunda-feira (24/8) uma audiência de conciliação a fim de discutir a retomada das aulas presenciais na rede de ensino particular da capital, que conta com diversas polêmicas e pontos de discordância entre as partes envolvidas. Participarão do encontro, Sinproep-DF, sindicato que representa as escolas, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Governo do Distrito Federal (GDF).

A intenção é chegar a um acordo, pois aguardar o julgamento de mérito sobre o assunto pode ser uma opção mais demorada. Inclusive com avanço da análise passando de dezembro, se todos os prazos forem respeitados.

Na última quinta-feira (20/8), o mesmo grupo participou de audiência por seis horas seguidas e diversos pontos foram levantados. Ainda há divergências sobre data de retorno, modelo a ser seguido e responsabilidade acerca da testagem dos professores para identificar o novo coronavírus, além de quais etapas devem voltar às salas de aula, entre outros.

Sem consenso

Não houve consenso em 20 de agosto e as partes, categorias e o MPT decidiram se encontrar novamente nesta segunda para tentar aparar as arestas das negociações. O órgão deixou claro que não aceita uma volta às escolas presencialmente antes de 21 de setembro.

Para os procuradores, esse seria um prazo de análise da curva da doença na capital. Além disso, o MPT só concorda com o retorno da educação infantil e do ensino fundamental 1.

A volta dos estudantes dos ensinos fundamental 2 e médio ocorreria, segundo proposta do MPT, somente quando a rede pública decidir retomar as atividades, o que ainda não tem qualquer data prevista.

Esse pode ser um dos principais pontos de impasse com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe), que defende volta gradual imediata para quem desejar.

Essa também é a posição de parte de pais e servidores, que chegaram a, até, promover carreata (foto em destaque) a fim de pressionar para que os estabelecimentos privados de ensino sejam reabertos. São 570 instituições particulares no DF, que, juntas, têm 165 mil estudantes matriculados.

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