1 de 1 Fotografia colorida de idosa tomando a vacina contra covid
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Nesta sexta-feira (7/1) a Secretaria de Saúde disponibiliza pontos de vacinação em todo o Distrito Federal para imunização contra a Covid-19. O mesmo vale para a vacina contra a gripe, porém em menos regiões administrativas, já que há poucas unidades disponíveis na capital.
A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de 4 meses após completar o esquema vacinal inicial. Ela serve para aumentar o número da população das células de memória e para permitir que os anticorpos que elas produzem para nos proteger sejam mais fortes ainda do que eram anteriormente
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É importante atentar-se ao tempo correto para completar o ciclo com a segunda dose ou tomar a dose de reforço
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Na Rodoviária do Plano Piloto há tanto Pfizer, quanto AstraZeneca e Coronavac à disposição da população
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
É importante atentar-se, porém, ao tempo correto para completar o ciclo com a segunda dose ou tomar a dose de reforço. Para a D2 da AstraZeneca ou Pfizer, é necessário contar 56 dias da D1. Caso já esteja na hora de tomar a D2, basta conferir em qual posto está disponível cada uma das marcas. Quem tomou Coronavac precisa aguardar 28 dias.
Quanto a D3, pessoas a partir de 18 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos graves podem procurar os pontos de vacinação. Para os dois primeiros públicos, a exigência é de que se tenha tomado a D2 há pelo menos quatro meses. No último grupo, a necessidade é de apenas 28 dias.
O reforço da Janssen também tem regra a ser seguida. Apenas quem tomou a dose única há pelo menos 2 meses pode procurar um dos postos disponíveis.
A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
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Quanto a vacina da gripe, pessoas com mais de 6 meses podem tomá-la. No entanto, há poucas quantidades, sendo que nessa quinta (6) o DF recebeu a últimas 4 mil. Agora, novas vacinas contra a influenza só serão recebidas a partir do lançamento da campanha de 2022 contra essa síndrome gripal, como ocorre todos os anos entre o final de março e início de abril.
Flurona
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, nesta quinta-feira (6/1), que já são 89 casos confirmados do que vem sendo chamado de “Flurona”, a coinfecção por gripe e Covid-19. Nenhum deles evoluiu para casos graves e precisou de ser internado.
Separadamente, são 3,1 mil casos ativos de Covid-19 e o vírus da Influenza A já contaminou, ao menos, 5.805 pessoas. Desse total, 204 estão com o H3N2, que causou surto em diversos estados do país nas últimas semanas.
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No primeiro dia de 2022, uma gestante em Israel tornou-se o primeiro caso registrado no mundo de uma rara infecção simultânea de Influenza com Covid-19, denominada flurona. No Brasil, o "novo" fenômeno já foi identificado
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O termo flurona é a junção das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus). A coinfecção é identificada quando o teste para os dois vírus apresenta resultado positivo
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Os pacientes com a dupla infecção, geralmente, apresentam febre, dor no corpo, falta de apetite, tosse, dor nas articulações, nos músculos e na garganta
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Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação
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Contudo, especialistas afirmam que não há evidências de que a coexistência dos vírus pode causar quadros mais graves
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Para se prevenir do flurona, é necessário manter os mesmos cuidados sanitários da Covid-19 e da influenza: usar máscara de proteção facial, evitar ambientes fechados e aglomerações, lavar as mãos sempre que possível e usar álcool 70%
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Além dos cuidados, o método mais seguro para se prevenir de um quadro mais grave de flurona é por meio da vacinação contra os dois vírus: Covid-19 e influenza
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O tratamento para a coinfecção vai depender dos sintomas do paciente
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Assim, o quadro definirá qual tipo de tratamento será necessário
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A gripe influenza apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença, como febre alta, intenso mal-estar e congestão nasal
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Nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7º/8º dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória. Perda de olfato e paladar, dores musculares e na cabeça podem ser alguns dos sintomas