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DF: Saúde espera aval de ministério para reduzir idade-alvo da 4ª dose

Ao Metrópoles, a secretária Lucilene Florêncio afirmou que a pasta já procurou o ministério, mas ainda não obteve retorno

atualizado

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Imagem colorida mostra uma pessoa sendo vacinada com uma agulha - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra uma pessoa sendo vacinada com uma agulha - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aguarda aval do Ministério da Saúde para reduzir a faixa etária das pessoas que podem tomar a quarta dose da vacina contra a Covid-19. Atualmente, o público que pode receber a segunda dose de reforço do imunizante abrange as pessoas de 35 anos ou mais.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, afirmou que a pasta já procurou o ministério, mas, até o momento, não obteve a autorização formal para reduzir a idade-alvo da campanha de imunização.

“É uma questão bastante complexa e nos deixa preocupados. Porém, seguimos o protocolo do Ministério da Saúde, onde ainda não há uma recomendação para redução da faixa etária. Já fizemos algumas consultas ao ministério e estamos aguardando retorno para que, primeiramente, sejamos abastecidos com doses e, depois, a gente possa reduzir a faixa etária”, disse Lucilene.

Segundo a secretária, o DF é capaz de receber e distribuir as doses, mas reforçou que a recomendação ministerial seja por escrito. “O que falta é uma recomendação por parte do Ministério da Saúde, por escrito, obviamente.”

Durante a entrevista, Lucilene também comentou sobre novos concursos previstos e mutirão de cirurgias eletivas.

Veja a entrevista completa:

Um mês sem mortes

O Distrito Federal completou um mês sem registrar mortes por Covid-19. Nesta sexta-feira (9/9), a Secretaria de Saúde (SES-DF) notificou 94 novos casos e nenhum óbito. Desde o início da pandemia, a capital do país contabiliza 837.928 diagnósticos positivos e e 11.825 mortes.

Para a secretária da pasta de saúde, a ausência de óbitos em decorrência do vírus é uma vitória na capital federal. “É fruto do trabalho de toda uma equipe. Primeiramente, da conscientização da população em relação aos cuidados individuais e à nossa ampliação da testagem e vacinação”, ressaltou.

A taxa de transmissão está em 0,74. O número indica que cada grupo de 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para, em média, outras 74.

Do total de casos confirmados, a maior quantidade ocorreu entre as faixas etárias de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. A maior taxa de mortalidade aparece entre a população com mais de 80 anos.

O Plano Piloto segue como a região com mais registros no DF. Até esta sexta-feira (9/9), 103.670 pessoas haviam testado positivo na região administrativa, e 873 morreram. Em segundo lugar está Ceilândia, com 77.364 infecções e 1.772 óbitos.

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