DF: réu é condenado a 21 anos de prisão por matar e esquartejar homem
Crime ocorreu em junho de 2020. A vítima foi assassinada por traficantes após usar notas falsas para pagar dívida de drogas
atualizado
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O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Guará, obteve, na última quinta-feira (30/6), a condenação de Diego Queiroz Soares (foto em destaque), conhecido como Gordinho, pelo assassinato de Anderson Rocha Alves. Ele acabou sentenciado por três crimes: homicídio qualificado, destruição de cadáver e tortura contra um amigo de Anderson.
A pena foi fixada em 21 anos e 3 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Ele não poderá recorrer em liberdade.
Os jurados aceitaram as qualificadoras apresentadas pela Promotoria de Justiça: motivo torpe (vingança contra Anderson, que pagou dívida de drogas com notas falsas) e emprego de tortura (a vítima foi agredida física e psicologicamente antes de morrer).
Relembre o caso
O crime ocorreu em junho de 2020 na região do Guará conhecida como Biqueira, situada em uma área verde perto da linha do trem que passa entre o Guará e o ParkShopping. Diego integrava uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas naquela área.
Anderson e o amigo foram até o local para pagar uma dívida feita com o grupo, mas, quando o líder da organização percebeu que havia recebido notas falsas, determinou que Anderson fosse morto, e o conhecido, torturado.
Diego, Luiz Eduardo Guarino Couto (conhecido como Soneca e já falecido) e outro comparsa executaram as ordens. Anderson foi assassinado com um tiro no rosto, e o corpo, esquartejado, queimado e jogado na tubulação de esgoto. Os restos mortais foram encontrados por funcionários da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), enquanto o amigo dele foi amarrado a uma árvore e torturado psicologicamente.
Motivação do crime
De acordo com o laudo da perícia realizada no computador da vítima, a motivação do crime foi confirmada como falsificação de dinheiro. Anderson também estava envolvido com compra e venda de informações pessoais de terceiros.
“Para a nossa surpresa, além de ter informações referentes à compra e venda de dinheiro falso, ele tinha CPF, nome, endereço e coisas referentes à clonagem de cartão no computador”, explicou o delegado-chefe Ataliba Neto, à época da 4ª DP (Guará).
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