Reservatório de Santa Maria atinge sua capacidade máxima após 4 anos
Bacia chegou ao volume mínimo de 21,8%, em 5 de novembro de 2017, durante período crítico de escassez hídrica
atualizado
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O reservatório de Santa Maria atingiu 100% de sua capacidade neste domingo (19/05/2019). A segunda bacia mais importante da capital da República não alcançava o volume máximo desde 27 de junho de 2015.
Responsável pelo abastecimento da maior parte das regiões do Plano Piloto, Lago Sul e Paranoá, o reservatório, que chegou ao volume mínimo de 21,8%, em 5 novembro de 2017, durante o período crítico de escassez hídrica, começou a se recuperar em abril de 2018, em decorrência de novas obras de captação e redução do consumo.
Segundo informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), o Santa Maria, ao contrário do Descoberto, recuperou-se mais lentamente, após o período de escassez.
Além de ser menor, o reservatório é abastecido apenas por pequenos riachos. A barragem do Descoberto, que atende mais de 60% da população do DF, atingiu sua capacidade máxima pós-crise hídrica, em 27 de dezembro do ano passado. Ainda de acordo com a Adasa, a intensidade das últimas chuvas contribuiu para a permanência do volume máximo, com pequenas variações.
“O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos (SIRH), que monitora diariamente o nível dos reservatórios e pode ser conferido pelo site da Adasa, indica que a barragem de Santa Maria atingiu pela primeira vez a sua capacidade máxima em 15 de março de 1989. A situação se repetiu a cada ano, até 1994, e alternadamente a partir de 1997. Nos últimos 10 anos, a barragem de Santa Maria atingiu sete vezes o volume total. A última, antes da crise hídrica, foi em junho de 2015”, esclareceu o órgão por meio de nota.
A Adasa recomenda ainda que “apesar dos bons resultados é importante a manutenção das boas práticas de consumo de água”. (Com informações da Adasa)