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DF registra segunda morte por dengue em 2022; casos subiram 528%

Óbito aconteceu em Ceilândia, segundo a Secretaria de Saúde do DF. Vítima do sexo feminino pertence ao grupo etário de 60 a 69 anos

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Foto de um mosquito Aedes aegypti em cima de uma pele humana- Metrópoles
1 de 1 Foto de um mosquito Aedes aegypti em cima de uma pele humana- Metrópoles - Foto: Joao Paulo Burini/ Getty Images

O 18º boletim epidemiológico da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), atualizado na última sexta-feira (20/5), mostra mais um óbito por dengue no Distrito Federal em 2022. Agora, a capital do país soma duas mortes pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti neste ano.

A vítima morava em Ceilândia e tinha entre 60 e 69 anos. A primeira pessoa a morrer da doença no DF, neste ano, foi outra mulher, da mesma faixa etária. Ela morreu em março em Sobradinho 2.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Desde janeiro, foram confirmados 661 casos de dengue com sinais de alarme e 34 casos graves no DF. No mesmo período de 2021, houve nove óbitos por dengue no DF.

Nos quatro primeiros meses do ano, o DF alcançou a marca de 43.104 casos prováveis de dengue. O número representa aumento de 528,2% nesse quesito, na comparação com o mesmo período de 2021, quando houve 6.593 notificações.

São Sebastião e Vicente Pires são as cidades com maior incidência de infecções por dengue por cada grupo de 100 mil habitantes. São Sebastião tem as maiores taxas de contaminação populacional desde as primeiras publicações do boletim epidemiológico de 2022.

Enquanto a incidência por 100 mil habitantes de todo o DF é de 1.269 casos, em São Sebastião a taxa é de 2.130. Em Vicente Pires, é de 1.803.

Em números totais, Ceilândia lidera o ranking de contaminação pela dengue, com 7.731 infecções. Em seguida, aparecem Samambaia, com 3.973, e São Sebastião, com 2.606. São as três regiões com mais moradores infectados pelo Aedes aegypti.

Veja cuidados importantes no combate à dengue:
– Tampe caixas d’água, tonéis e latões;
– Guarde garrafas vazias viradas para baixo;
– Guarde pneus sob abrigos;
– Não acumule água nos pratos de vasos de plantas e encha-os com areia;
– Mantenha desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
– Mantenha lixeiras fechadas.

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