DF registra recorde de mortes pela Covid em 24h: 68 óbitos
A média móvel de mortes subiu para 32, a maior desde 6 de setembro de 2020
atualizado
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Com 68 mortes confirmadas nas últimas 24 horas, recorde desde o início da pandemia, a média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal subiu para 32,4 nesta quinta-feira (18/3). Entre as vítimas identificadas, segundo a Secretaria de Saúde, 36 morreram nos dois últimos dias, mas só tiveram as causas confirmadas hoje.
A taxa é a maior desde 6 de setembro do ano passado, quando o indicador estava em 34,4. Na ocasião, porém, estava em queda, ao contrário do momento atual. Na comparação com o apurado há 14 dias, houve crescimento de 99,1%, o que confirma a tendência de alta na quantidade de mortes.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 324.576 contaminações e 5.274 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 68 mortes e 1.890 novas infecções.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Taxa de ocupação nas UTIs
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 14h10 desta quinta, 481 dos 525 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 91,6% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.
Na rede privada, 386 dos 391 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 98,7%. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.