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DF registra 6 casos de sífilis por dia. Veja onde procurar ajuda

Recente boletim sobre sífilis adquirida, divulgado pela Secretaria de Saúde, mostra que, em 2021, foram mais de 2,1 mil casos registrados

atualizado

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Aparecida de Goiânia (GO) 09/04/2022 Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia realiza mutirão de consultas para diminuir tempo de espera dos pacientes. O mutirão acontece no Centro de Especi
1 de 1 Aparecida de Goiânia (GO) 09/04/2022 Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia realiza mutirão de consultas para diminuir tempo de espera dos pacientes. O mutirão acontece no Centro de Especi - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

No último ano, o Distrito Federal registrou, pelo menos, seis casos de sífilis adquirida por dia. Os dados, disponibilizados no boletim mais recente da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), mostram que, em 2021, houve a notificação de 2.199 infecções pela doença. Entre 2017 a 2021, foram 9.813 ocorrências do mal — caracterizado pela transmissão por relação sexual sem proteção com uma pessoa infectada.

O documento mostra, ainda, que há uma crescente do número de casos.  Em 2017, foram registrados 1.608 casos. Dois anos depois, em 2019, as notificações saltaram para 2 mil.

Veja os números de sífilis adquirida a cada ano:

  • 2018: 1.841 casos
  • 2019: 2.011 casos
  • 2020: 2.154 casos
  • 2021: 2.199 casos

A sífilis

Segundo a Secretaria de Saúde, a sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode se manifestar em três estágios e os principais sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.

Além da forma adquirida, o vírus pode se manifestar em gestantes e ser transmitido da grávida para o feto, na chamada sífilis congênita. Em 2021, a pasta notificou 3.370 casos da doença em gestantes e 1.645 casos em bebês recém-nascidos, transmitida de mãe para filho.

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De acordo com o próprio boletim epidemiológico, no ano passado, o perfil da gestante com sífilis foi observado, na maioria das vezes, em mulheres jovens, entre 20 e 29 anos (60%), autodeclaradas pardas (26%) e com ensino fundamental incompleto (16,3%).

“Em 2021, 90% das gestantes com sífilis realizaram testes treponêmicos no pré-natal, 63,9% receberam prescrição de penicilina benzatina e apenas 36,1% receberam penicilina de acordo com a fase clínica da doença. O desafio é aumentar a cobertura de testagem e a oferta de tratamento adequado para a fase clínica da doença”, diz o documento.

Teste e prevenção

O teste rápido de sífilis está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs), sendo o resultado divulgado em, no máximo, 30 minutos.

Nos casos de testes positivos, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para confirmação do diagnóstico. Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.

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