DF: projetos de 40 grandes obras estão parados na fila da CAP
Encaminhamentos estão estacionados na Central de Aprovação de Projetos por falta de profissional do Corpo de Bombeiros para emitir parecer
atualizado
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Os projetos para construções de grande porte no Distrito Federal estão parados por falta de um dos profissionais responsáveis pela liberação. Grandes polos geradores de emprego e renda, as obras com mais de 3 mil metros quadrados não podem nem sequer começar porque estão com a análise do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) pendente. Hoje, são 40 processos de grande porte em análise.
A fila na aprovação ocorre porque, desde 17 de fevereiro, a Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) está sem o analista do Corpo de Bombeiros responsável por averiguar os documentos.
O analista especialista dos bombeiros deve verificar se as saídas de emergência estão adequadas, se as centrais de gás foram feitas com segurança e se será necessário uma caixa d’água maior para ser usada por hidrantes e chuveiros automáticos, entre outras medidas de segurança contra incêndio e pânico.
Se o projeto arquitetônico for aprovado, todas as pranchas são carimbadas e assinadas pelo profissional do CBMDF que analisou a proposta. Mas, atualmente, falta na CAP o militar responsável pelo serviço. Só depois de passar pela Central o documento pode ser encaminhado à respectiva Administração Regional para dar entrada no alvará de construção.
Prazo para contratar
A Seduh informou ao Metrópoles que encaminhou ofício solicitando a substituição ao Comando do Corpo de Bombeiros e aguarda a indicação de um novo profissional.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Lisandro Paixão dos Santos, afirmou à reportagem ter tomado ciência do problema nessa quinta-feira (05/03) e que o resolverá na próxima segunda-feira (09/03).
“É um absurdo essa demora na análise. Temos um projeto de governo para cumprir, e o Corpo de Bombeiros faz parte dele. Na segunda-feira, um novo nome será designado e o problema será resolvido”, garantiu o coronel.