DF: professores, moradores de rua e pessoas com 44 anos tomam vacina nesta 4ª
Educadores serão vacinados em pontos específicos por meio de lista nominal. Equipes volantes imunizarão a população em situação de rua
atualizado
Compartilhar notícia
Nesta quarta-feira (7/7), o Distrito Federal vai vacinar contra a Covid-19 pessoas com 44 anos sem comorbidades, a população em situação de rua e os profissionais da educação básica do ensino médio da rede pública. Esses dois últimos grupos receberão 21,5 mil doses da Janssen, que chegaram ao Distrito Federal no último sábado (3/7).
A vacinação dos educadores ocorrerá em 15 pontos, por meio de lista nominal elaborada pela Secretaria de Educação. Para quem vive em situação de rua, as equipes dos “consultórios de rua” farão aplicação das doses por meio de equipes volantes.
A vacina Janssen, que tem dose única, foi destinada aos professores para que as aulas presenciais, suspensas desde 2020, voltem no DF. Os moradores de rua também receberão o imunizante porque, segundo o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, depois será mais difícil localizá-los para que tomem a segunda dose.
A imunização para quem tem 60 anos ou mais e gestantes e puérperas com comorbidades segue aberta sem necessidade de agendamento. Os idosos são atendidos em qualquer um dos 55 locais de vacinação. Gestantes e puérperas com comorbidades recebem o imunizante em pontos específicos.
População de áreas vulneráveis
Nessa terça-feira (6/7), a Secretaria de Saúde reuniu-se com o Conselho de Saúde do DF e representantes das administrações regionais para debater a imunização contra a Covid-19 nas áreas de maior vulnerabilidade social do DF, onde existe baixa cobertura vacinal.
O encontro contou com a participação de administradores regionais, diretores de Atenção Primária (Diraps) das sete regiões de saúde e membros do Conselho de Saúde de várias regiões administrativas.
De acordo com Osnei Okumoto, o objetivo é unir forças e fazer parceria para que haja grande divulgação da vacinação dos moradores dessas regiões, onde há pessoas sem acesso à internet ou televisão e que não vacinaram ainda, mesmo com idade atendida ou alguma comorbidade.