DF: preso por abusar de alunas, professor é réu por crime sexual em GO
Professor preso no DF por abusar alunas é réu em processo judicial por prática semelhante quando atuava na rede pública de ensino de Goiás
atualizado
Compartilhar notícia
O professor Romero Prado Cardoso, de 40 anos, é suspeito de abusar sexualmente duas alunas em uma escola pública em Santa Maria. O homem foi preso preventivamente, mas já possuía um histórico criminal. Ele é réu em processo judicial por prática semelhante quando atuava como educador na rede pública de ensino de Goiás.
Acusado de estuprar, pelo menos, duas meninas na sala de aula, o professor foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na última sexta-feira (9/8). As vítimas eram alunas do centro de ensino e tinham 10 e 11 anos. O caso foi revelado pela coluna Na Mira, do Metrópoles.
De acordo com a investigação, esse histórico reforçou a necessidade de sua prisão para evitar que o crime seja cometido outras vezes e proteger outras possíveis vítimas. As alunas do DF relataram que o suspeito as beijava “de canto de boca” e as obrigavam a fazer sexo oral nele, além de tocar suas partes íntimas.
Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva foram realizadas buscas na residência do investigado. Na ocasião, agentes da PCDF apreenderam o computador, celular e tablet do suspeito. Esses dispositivos serão periciados para identificar possíveis provas que possam reforçar os relatos das crianças abusadas e identificar outras possíveis vítimas.
O caso chegou ao conhecimento das autoridades após denúncia de familiares das alunas, que relataram abusos cometidos pelo professor dentro do ambiente escolar. As vítimas relataram que o professor as chamava para a sala de aula em horários fora do período regular de aulas, onde aconteciam os crimes.
“A prisão do investigado é essencial para garantir a segurança das vítimas e a integridade das investigações. Estamos empenhados em apurar todos os fatos e proteger as crianças envolvidas”, afirmou Renato Martins, delegado responsável pelo caso.
A divulgação da imagem do investigado tem o objetivo garantir que outras vítimas, que possam estar receosas de denunciar, sintam-se encorajadas a procurar as autoridades. Essa medida está em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade).