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DF prepara concurso com 1 mil vagas para professores em 2022

Ao Metrópoles a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, adiantou informações sobre o novo concurso previsto para 2022

atualizado

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Sala de aula
1 de 1 Sala de aula - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Secretaria de Educação do Distrito Federal prevê a realização de novo concurso para cargos de professores em 2022. A estimativa é de que sejam abertas 1 mil vagas.

A informação foi adiantada ao Metrópoles pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, nesta sexta-feira (17/12). “Na terça-feira (14/12), eu dei posse aos professores do último concurso. Então, nós zeramos o banco, não temos mais nenhum professor [para tomar posse neste ano]”, afirma.

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Gestora deu entrevista ao Metrópoles nesta sexta-feira (17/12)
Hélvia avaliou o ano escolar de 2021
Secretária também comentou sobre desafios e previsões para 2022
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Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá

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Gestora deu entrevista ao Metrópoles nesta sexta-feira (17/12)

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Hélvia avaliou o ano escolar de 2021

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Secretária também comentou sobre desafios e previsões para 2022

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“Tem um processo, que está na Secretaria de Economia, aguardando a questão orçamentária — suplementação, porque esse impacto é diretamente na folha do GDF —, mas já encontra-se na Economia exatamente aguardando essa autorização para que a gente possa fazer novo concurso”, revelou a gestora da pasta.

“A gente está ampliando nesse novo concurso, colocando professores de libras, intérpretes de libras, exatamente para atender a escola bilíngue”, acrescentou.

Desafios

Ao Metrópoles a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, avaliou o ano escolar de 2021 e comentou os desafios e as previsões para 2022.

No entendimento da gestora da pasta, a volta 100% presencial às aulas, em novembro, “foi muito tranquila, diante de um cenário assustador”, uma vez que houve “mínimos casos e nenhum óbito de criança”. “Voltamos com segurança em cima de dados científicos, levantando diariamente, acompanhando e monitorando, o que fez com que tomássemos a decisão de voltarmos ainda neste ano com 100%”, destacou.

Evasão no ensino médio

Com a mudança no formato das aulas, no entanto, houve alunos que não retornaram às escolas. De acordo com Hélvia, a pasta ainda não tem um número compilado sobre evasão escolar na rede pública do DF. No entanto, as instituições notam que a maior baixa está no ensino médio.

“A pandemia trouxe outra realidade, que foi o desemprego. Muita gente perdeu o emprego e, consequentemente, o filho teve de ir para o mercado de trabalho. E essa evasão no ensino médio é a que mais nos preocupa, porque precisamos trazer esses meninos de volta para a escola. Eles precisam voltar para concluir os estudos”, analisou a secretária.

“Vamos começar o ano com dois focos, que são os prioritários na rede: fazer busca ativa dos estudantes que saíram e recompor as aprendizagens — muitos estudantes em fase de alfabetização não conseguiram ser alfabetizados com a aula remota. Então, esses dois são os principais pontos em que vamos focar em 2022”, adiantou.

Novidades para 2022

Prevista em lei de 2017, a reforma do ensino médio começa a ser implementada nas redes pública e privada de todo o país no próximo ano. Para Hélvia Paranaguá, tais mudanças serão um dos principais desafios para o próximo ano letivo.

Outras novidades são a implementação de um novo cardápio da merenda escolar, novos uniformes para os alunos e reforço na segurança das unidades de ensino.

“Estamos trabalhando exatamente para melhorar o cardápio. Queremos que a criança tenha uma alimentação saudável, tirando cada vez mais o açúcar, e também diminuindo as quantidades de sal. A merenda nos preocupa, e estamos avançando para melhorar cada vez mais”, pontuou a secretária de Educação.

Sobre a segurança, a representante da pasta revelou que, em 2022, as unidades de ensino poderão contar com melhor tecnologia para monitoramento. “O batalhão escolar ainda existe. Estamos tentando, principalmente nas escolas onde estão em regiões mais violentas, ter isso mais intensificado”, disse.

“Estamos retomando estudos para essa parte de monitoramento interno, com câmeras de segurança. A gente precisa realmente trabalhar de forma preventiva”, completou.

No início desta semana, o Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia aprovou a implementação do programa de gestão compartilhada na escola. Com 96,7% dos votos a favor, a unidade da rede pública de ensino será a 14ª com atuação cívico-militar.

Para o ano que vem, há previsão de incluir a 15ª unidade no modelo compartilhado. A escola em estudo é o Centro de Ensino Fundamental 04 (CEF 04) de Planaltina. “Isso se a comunidade entender que deve. Isso é respeitado. Tem, primeiro, um debate, uma discussão, não é nada imposto”, ressalva Hélvia.

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