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DF: prédio será periciado após explosão. Veja o que se sabe até agora

Defesa Civil avaliará condições da estrutura do edifício para determinar se moradores e funcionários das áreas comerciais poderão voltar

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1 de 1 explosão-prédio-510-noroeste6 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O apartamento residencial que explodiu em um prédio na Quadra 510 do Noroeste, na manhã desta quarta-feira (6/12), provocou uma “onda de choque” que destruiu o primeiro andar, danificou parte da fachada do edifício e deixou uma pessoa gravemente ferida.

Saiba quem é morador que está em estado gravíssimo após incêndio no DF

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) informou que as equipes fizeram buscas e que, depois de finalizadas, acionaria a Defesa Civil para fazer uma avaliação mais criteriosa das condições do prédio. Após a análise, os técnicos decidirão se a estrutura estará liberada para receber moradores e funcionários das áreas comerciais de volta ou se será interditada.

“Uma explosão de um gás causa uma onda de choque muito grande. O vazamento, quando entra em ambiente confinado, [gera] risco muito grande para aquela edificação. Com a explosão, a onda de choque se dissipa, gera calor, e o incêndio se propaga para os imóveis acima. Mas, no prédio que pegou fogo e explodiu, especificamente, a parede dos fundos está com risco de cair; a estrutura do edifício, a priori, não”, afirmou o major do CBMDF Igor Paz.

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Uma pessoa ficou ferida e teve mais de 60% do corpo queimado
Ocorrido fez janelas estilhaçarem e até caírem
Em seguida, incêndio começou no apartamento, que fica no primeiro andar
Fumaça provocada pelas chamas pôde ser vista a distância
Bombeiros procuraram por outras eventuais vítimas, mas não houve mais feridos
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Explosão ocorreu em apartamento na comercial da Quadra 510 do Noroeste

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Uma pessoa ficou ferida e teve mais de 60% do corpo queimado

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Ocorrido fez janelas estilhaçarem e até caírem

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Em seguida, incêndio começou no apartamento, que fica no primeiro andar

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Fumaça provocada pelas chamas pôde ser vista a distância

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Bombeiros procuraram por outras eventuais vítimas, mas não houve mais feridos

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Imóveis vizinhos ao apartamento onde aconteceu explosão também ficaram danificados

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Suspeita é de que episódio tenha relação com vazamento de gás de cozinha

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Bombeiros controlaram as chamas por volta das 11h desta quarta-feira (6/12)

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A suspeita é de que tenha havido um vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, devido a informações passadas pelos moradores e funcionários do edifício, bem como aos efeitos da explosão. “A onda de choque é muito forte. Em um lado do prédio, as janelas foram arremessadas. Inclusive, uma delas colidiu contra um veículo estacionado na rua. Depois disso, tivemos de abrir algumas portas e janelas, para fazer ventilação e deixar o gás sair”, detalhou o major.

O prédio, porém, tinha uma “reserva técnica de incêndio” bem estruturada, segundo o militar. “A equipe de zeladores deu o suporte necessário. E as informações nesse ponto são importantes porque, a partir do momento em que se aciona o Corpo de Bombeiros, é interessante que alguém da própria edificação tenha informações sobre onde se deliga luz, água, energia”, orientou Igor Paz.

Vítima intubada

O CBMDF recebeu informações sobre um possível vazamento de gás no edifício por volta das 9h. Pouco depois, escutaram um estrondo, semelhante ao de uma explosão.

Veja imagens:

Moradora do prédio, a servidora pública Karla Daniele Leôncio Moraes, 39 anos, contou que trabalhava em home office quando percebeu que algo estava errado. “Interfonei para o porteiro, e ele disse que outras pessoas também reclamaram [do cheiro de gás]; por isso, desligaram o sistema e acionaram uma empresa que cuida desse serviço no prédio”, afirmou.

Depois da explosão — que afetou outros imóveis —, um incêndio atingiu um apartamento no primeiro andar, e a fumaça se alastrou para outras partes do prédio. Nesse momento, uma das zeladoras que trabalha no edifício entrou na residência afetada e encontrou um homem desacordado.

Ela ainda resgatou outra pessoa que precisou de ajuda para deixar o prédio e, depois, gritou para todos os moradores e trabalhadores de lojas no edifício saírem do local.

Quando os bombeiros chegaram, a vítima estava na área externa do prédio, com mais de 60% do corpo queimado. O morador, que até a mais recente atualização desta reportagem não havia tido a identidade divulgada, foi atendido em estado grave e levado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Apesar de ter quadro estável, ele se encontra intubado na unidade de terapia intensiva (UTI).

“Ele mora sozinho e não sai muito de casa, pois trabalha em home office”, comentou a síndica do prédio, Isaura Andrade Silva, 43. “O único fato de que temos certeza é que ele estava desacordado. Não sabemos se tinha tomado remédio para dormir ou se o gás, que estava forte, fez com que desmaiasse.”

As chamas foram controladas por volta das 11h, cerca de duas horas após a explosão. A força dela deixou o primeiro andar do prédio destruído por dentro. Assustados, diversos animais fugiram, na tentativa de se salvar. No início da tarde desta quarta-feira (6/12), os bombeiros ainda procuravam por um gato e um cachorro desaparecidos. Nenhum estava ferido até então.

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