DF: policial tenta entrar armado em banco, é barrado e bate-boca
Vigilantes pediram ao homem que se identificasse e procedimento irritou o agente da Polícia Civil do Ceará
atualizado
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Uma confusão envolvendo um policial civil do Ceará e vigilantes da agência da Caixa Econômica Federal do Núcleo Bandeirante, nesta quarta-feira (08/05/2019), só foi apartada com a presença da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O problema teria começado quando o agente tentou entrar armado no banco.
Segundo os militares que atuaram na ocorrência, testemunhas disseram que o policial civil cearense foi impedido pelos vigilantes que, solicitaram ao homem uma identificação. No entanto, houve um problema no documento e, segundo a corporação, o homem teria se irritado.
Preocupadas com o aumento da discussão, testemunhas acionaram a PMDF, que acalmou os ânimos do agente e dos vigilantes. O policial acabou conseguindo entrar na agência com a arma.
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes (Sindesv-DF), “casos como esse ocorrem rotineiramente”. “Policiais chegam na agência bancária armados, tentam passar pela porta giratória, mas ela trava. O vigilante, fazendo o trabalho dele, então, solicita a identificação do policial, que se irrita. Aí fica difícil”, comentou o diretor de comunicação da entidade, Gilmar Rodrigues.
Ao Metrópoles, a assessoria de imprensa da Caixa informou que o atendimento não foi interrompido em decorrência da confusão.
Outros casos
Essa não foi a primeira ocorrência em uma unidade do banco no DF. Em janeiro do ano passado, um homem, de 47 anos, foi preso e conduzido para o Departamento de Polícia Federal (DPF), após quebrar a porta da agência, na QE 7 do Guará I.
Ao ser detido pela Polícia Militar, o suspeito alegou ter tido um ataque de fúria após uma briga com a esposa. A mulher compareceu ao local e confirmou a versão do homem. No DPF, o preso foi autuado por dano a bem público.
Em 2013, houve episódio envolvendo bate-boca entre um PM e vigilantes. Na época, um militar fardado tentou passar pela porta giratória, mas foi barrado por estar armado. Mesmo com o uniforme da corporação, foi solicitado ao policial que se identificasse, dando início à confusão.
O bate-boca terminou com os envolvidos prestando depoimento na 14ª Delegacia de Polícia (Gama).