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DF: polícia procura homem que matou outro a tiros em posto

Caso ocorreu no Lago Norte: vítima foi alvejado cinco vezes; duas, na cabeça. Uma das suspeitas é de acerto de contas

atualizado

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Posto-Lago-Norte
1 de 1 Posto-Lago-Norte - Foto: Jak Spies/Especial para o Metrópoles

A polícia busca a causa exata do assassinato de Gleilton Pereira Calasans, 43 anos, ocorrido no início da noite de domingo (01/12/2019), em posto de gasolina na QI 2 do Lago Norte. De acordo com informações preliminares, a explicação seria de acerto de contas.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) aponta, como suspeito, Leandro Ribeiro Gama, 33 anos, que está foragido. A Polícia Civil do DF (PCDF), oficialmente, não confirma nenhuma informação. A 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) investiga o caso.

Segundo o subtenente Alencar, que estava à frente da equipe que esteve no local, a vítima teria ameaçado Leandro e dito que buscaria a arma. A discussão aconteceu por volta das 17h.

“A polícia soube, mas não encontrou nada no carro, nem com ele. Por volta das 18h, ele (Gleilton) saiu do Varjão (onde mora) para abastecer no posto da QI 2 do Lago Norte. Quando desceu do carro, levou os tiros. Correu cerca de 30 metros até chegar na parte de trás do posto, onde caiu (foto em destaque). Foram cinco disparos: dois na cabeça”, explicou Alencar.

Dois homens, entre eles o suposto autor do disparo, chegaram em um veículo, ainda não identificado pela polícia, de onde um deles desceu e começou a atirar em Gleilton. A ação ocorreu por volta das 18h20 de domingo.

A vítima havia saído recentemente da cadeia, após cumprir 17 anos por homicídio. A polícia recebia denúncias de que Gleilton teria armas, mas nunca encontrou, mesmo o abordando várias vezes.

Medo

É o segundo crime violento no estabelecimento em menos de três meses. Em 13 de setembro, um homem de 47 anos levou um tiro no rosto quando parou para calibrar os pneus do carro. O crime aconteceu logo cedo, às 6h40. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram a cena

Uma funcionária, que preferiu não se identificar, disse sentir falta de segurança na região. “É muito raro você ver uma viatura passando por aqui”, conta.

“Os meninos (trabalhadores do posto) que vão tarde da noite para a parada de ônibus, lá embaixo, correm muito risco. Sem contar que já é o segundo caso de tiros que tem aqui em poucos meses. É muito perigoso aqui”, desabafa.

A mulher conta que os tiros começaram no meio do posto. Depois, a vítima correu para a parte de trás do estabelecimento. “Podia ter acertado alguém na pista. Foi muita correria”, ressalta a funcionária.

Uma cliente do posto que mora pela região também reclama da violência do local. A moça de 26 anos, que pediu para não ter a identidade divulgada, teve a casa assaltada três vezes.

“Já coloquei alarme e câmeras. Moro ali no Córrego do Urubu. Eu que tive que ir com a foto do bandido no Facebook para ver se a polícia fazia algo. O policiamento aqui é terrível”, reclama, indignada.

“Aqui é perigoso mesmo. Já foi tranquilo, mas hoje não gosto nem de ir na parada de ônibus, tenho medo“, contou uma moça acompanhada de dois rapazes que abasteciam no posto. “Falta policiamento. Fui assaltado três vezes e levaram meu celular”, destacou um deles.

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