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DF: operário ferido em explosão de obra morre após mais de um mês internado

Caso ocorreu em 1º de dezembro. Material utilizado para implodir as rochas em obra do GDF acabou explodindo acidentalmente

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1 de 1 homem olha burado - Foto: Divulgação/CBMDF

O operário Antônio Gomes do Nascimento, 41 anos, ferido após explosão em obra do Governo do Distrito Federal (GDF), em 1º de dezembro de 2020, morreu, na madrugada de domingo (10/1), após mais de um mês internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal.

A queda do trabalhador de uma altura de 12 metros, na tarde de 1ºde dezembro, ocorreu após um acidente com explosão nas obras de drenagem na Rua 8 do Setor Habitacional Vicente Pires. Antônio foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

O operário da empresa Basevi sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Perdeu uma perna, a mão direita e dois globos oculares. Ele passou por exames e cirurgia e estava internado desde o dia do acidente no HBDF.

No momento do acidente, quatro operários trabalhavam no local quando um material utilizado para a implosão das rochas explodiu acidentalmente. Todos os trabalhadores usavam equipamentos de proteção individual, e os colegas da vítima sofreram escoriações leves.

O Metrópoles entrou em contato com a Secretária de Obras e Infraestrutura do DF, que informou lamentar profundamente o falecimento do operário e disse se solidarizar com a família da vítima.

A pasta reforçou que todos os contratos firmados com as empresas responsáveis pela execução de obras em todo o DF são regidos pela CLT e pelas Normas Regulamentadoras nº 6 e nº 9, no que diz respeito ao uso dos equipamentos de proteção individual. Segundo essas normas, é dever das empresas fornecer os equipamentos aos empregados, além de obrigação do empregado fazer uso deles.
“Todas as nossas obras contam com fiscais em campo para, entre outras atividades, certificar de que todos os empregados, durante a atividade laboral, estejam fazendo uso do EPI”, concluiu.

Segundo a Secretaria de Obras informou à época do acidente, é preciso utilizar explosivos para abrir túneis em Vicente Pires, pois a região tem solo rochoso. Esse método é conhecido como sistema tunnel liner. Trata-se de método de construção não destrutivo, adequado para a realização de obras em diversos tipos de solos subterrâneos e que costuma ser utilizado, especialmente, para a construção de galerias de águas pluviais, de redes de esgoto e passagens de cabos de telefonia, entre outros serviços.

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