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DF: ONG Salve a Si pede ajuda após oficina se recusar a devolver van

Veículo deu defeito em Valparaíso e entidade chamou guincho do município. Oficina teria se apropriado indevidamente do carro

atualizado

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lateral de uma van branca estacionada
1 de 1 lateral de uma van branca estacionada - Foto: Divulgação

A organização não governamental Salve a Si, que ajuda dependentes químicos a deixar o vício em drogas, está com dificuldades de prestar serviços desde que a van da entidade foi roubada há dois meses. O veículo é usado para transportar os colaboradores da ONG e levar os usuários para tratamento médico.

A confusão começou quando a van deu defeito, em 14 de abril, em Valparaíso de Goiás (GO). Na ocasião, a direção entrou na internet e chamou um mecânico do município para que o veículo fosse recolhido. O profissional da oficina chamada Silva Socorro, localizada no Jardim Ingá, fez um orçamento de R$ 12 mil para realizar os reparos.

“Dependemos de repasses do governo todos os meses e, então, falei para ele que assim que o repasse fosse feito, ele seria pago”, narra o diretor da Salve a Si, Fernando Vieira. No mês seguinte, em 19 de maio, já com o dinheiro para realizar o conserto, Fernando foi à oficina, mas o veículo não estava mais lá.

“Quando cheguei e perguntei se estava em outra garagem que pertencia a ele, o mecânico começou a se exaltar. Disse que nós somos conhecidos por ‘dar calote em todo mundo na praça’ e foi extremamente mal-educado”, contou o diretor. Depois disso, o dono da oficina ficou pedindo para a ONG fazer a transferência, mesmo sem informar onde estava o carro.

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Sem veículo, ONG não consegue prestar ajuda a dependentes químicos
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Após ser levada para oficina, van foi apropriada indevidamente

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Sem veículo, ONG não consegue prestar ajuda a dependentes químicos

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O presidente e fundador da ONG, Henrique França, ainda tentou conversar com o profissional, Rogério Silva, por uma chamada de vídeo de WhatsApp. “Ele pediu um Pix para conta pessoal dele, que ele entregava a van consertada. Eu falei que só podia fazer o Pix para um CNPJ, porque precisaria prestar contas depois. Ele riu da minha cara e falou que eu nunca mais ia ver o carro. No mesmo dia, bloqueou a gente”, explicou.

O veículo foi doado à Salve a Si pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, sem ele, os dependentes químicos são transportados em carros particulares, o que não é suficiente para a demanda da ONG. A entidade abriu um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) de apropriação indébita.

A Salve a Si pede ajuda para adquirir outro veículo. As doações podem ser feitas via Pix pelo CNPJ 11.208.669/0001-90; ou então por transferências bancárias na agência 2887-8, conta corrente 14875-X.

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