DF: número de pessoas que ganham menos de 1 salário mínimo cresce 32%
Em 2018, eram 118 mil brasilienses nesta situação; ano passado, eram 156.565. Os dados são da PDAD 2021 divulgados pela Codeplan
atualizado
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Em dois anos, no Distrito Federal, a quantidade de famílias que recebiam uma renda domiciliar média de mais de R$ 20 mil caiu 14,17%. Em 2018, esse grupo correspondia a 242.075 pessoas. Ano passado, o número chegou a 207.750.
Os dados constam na Pesquisa Distrital de Amostra por Domicílios (PDAD) de 2021 realizada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). De acordo com o levantamento, a parcela da população da capital federal que recebe, por domicílio, uma média salarial de R$ 1 mil ou menos aumentou. Em 2018, eram 118 mil moradores da capital do país ganhando valor inferior a um salário mínimo. Ano passado, foram 156.565, configurando incremento de 32% no período analisado.
De acordo com a pesquisa, a maioria da população ganha entre R$ 1 mil e R$ 3 mil. Veja a distribuição e comparação:
Para abril deste ano, o salário mínimo ideal seria de R$ 6.754,33, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).
Uso de serviços
Apesar da redução dos grandes salários, a quantidade daqueles que usufruem do serviço de internet em casa aumentou. Em 2018, cerca de 93,6% dos brasilienses utilizavam wi-fi em casa. Agora, esse grupo corresponde a 99% — desses, 96,1% afirmaram acessar a internet todos os dias.
Entre os anos analisados, o número de pessoas com plano de saúde particular caiu de mais de 1 milhão para 978,5 mil. Já a procura pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a primeira opção de 43,4% da população que precisa de atendimento médico — 13% buscam consultórios particulares.
Insegurança alimentar
Nesta 6ª edição, a Pdad investigou a ocorrência de casos de insegurança alimentar na capital federal, ou seja, não têm acesso aos alimentos suficientes para viverem sem fome. Constatou-se que 21,6% da população se enquadra na situação de risco.
Em 16% das casas em que havia pelo menos uma pessoa com menos de 18 anos, uma ficou um dia inteiro sem comer ou fez apenas uma refeição porque não havia dinheiro para comprar comida.
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