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Paris 2024

DF no pódio: conheça os brasilienses que já ganharam medalha olímpica

Representando o Distrito Federal, esportistas brasilienses ganharam 13 medalhas olímpicas, sendo seis de ouro, em toda a história dos jogos

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Gui Prímola / Metrópoles
Imagem colorida da bandeira do DF com medalhas olímpicas
1 de 1 Imagem colorida da bandeira do DF com medalhas olímpicas - Foto: Gui Prímola / Metrópoles

É quase impossível conter a emoção quando vemos um brasileiro subindo com uma medalha no pódio das olimpíadas. Com suor e lágrimas, os atletas conseguem representar o melhor da nossa nação e, por isso, nos sentimos tão próximos deles. Na verdade, em alguns casos, somos vizinhos deles, já que os esportistas brasilienses ganharam 13 medalhas olímpicas, sendo seis de ouro.

De acordo com levantamento do Metrópoles, utilizando dados do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), as cidades de Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria, Sobradinho e Plano Piloto são as regiões do Distrito Federal que marcaram presença nos pódios dos jogos. Na galeria dos “imortais” olímpicos, 10 atletas do DF foram premiados.

Além das seis medalhas de ouro, foram três de pratas e outras quatro conquistas de bronze. O vôlei é responsável por seis triunfos de brasilienses, mas há vitórias no futebol, atletismo, judô, vôlei de praia e marcha atlética.

A última medalha foi ganhada por Caio Bonfim, natural de Sobradinho, que conquistou uma prata histórica na marcha atlética durante a prova de 20 km na quinta-feira (1º/8). O triunfo ocorre 40 anos após a primeira vez que uma pessoa nascida no DF venceu em uma olimpíada.

No ano de 1984, em Los Angeles, Joaquim Carvalho foi o primeiro a atravessar a linha de chegada dos 800 metros no atletismo. Acostumado com as pistas de Taguatinga, onde nasceu, o esportista ainda ganhou uma prata nos jogos de Seoul, realizado em 1988.

Veja os brasilienses que já venceram uma medalha olímpica

Caio Bonfim – Prata em Paris 2024

Grande aposta de medalha para o Brasil, Caio Bonfim não decepcionou. O brasileiro, natural de Sobradinho (DF), ficou na 2ª posição, com o tempo de 1h19min09s, e faturou a prata na marcha atlética 20 km, nos Jogos Olímpicos de Paris.

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Caio Bonfim lembrou influência do atleta Joaquim Cruz na carreira dele
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Brasiliense Caio Bonfim se emocionou com a conquista em Paris

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Caio Bonfim lembrou influência do atleta Joaquim Cruz na carreira dele

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“Eu não sei dizer para vocês o que significa isso tudo. Não estou acostumado a ser chamado de medalhista olímpico. Sempre foi um sonho. Eu sou de Brasília”, lembrou Bonfim.

Felipe Anderson – Ouro em Rio 2016

Nascido em Santa Maria, Felipe Anderson começou a jogar nas categorias de base do Coritiba e, aos 14 anos, foi para o Santos. Em pouco tempo, era artilheiro da equipe. Com grande carreira internacional, o jogador fez parte do elenco sub-23 que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Atualmente, ele faz parte do elenco do Palmeiras.

Bruno Schmidt – Ouro em Rio 2016

Sobrinho de basquete Oscar Schmidt, que viveu em Brasília, Bruno começou a praticar vôlei na quadra, mas rapidamente migrou para a praia. Depois de experimentar várias parcerias, começou a jogar com Alison Cerutti em 2014. Os dois chegaram bem aos Jogos Olímpicos Rio 2016 e terminaram a competição com a medalha de ouro.

Tandara Alves – Ouro em Londres 2012

Na infância, Tandara assistiu a uma propaganda na televisão sobre uma peneira em um projeto de vôlei, foi tentar a sorte no teste e acabou aprovada. Chegou à Seleção Brasileira em 2011, ganhando a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara. A boa atuação rendeu uma convocação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando voltou a ser campeã.

Grazielle Nascimento – Prata em Londres 2012

Com passagens em diversas olimpíadas no currículo, a brasiliense Grazielle Nascimento começou sua carreira no futebol como atacante, mas se consagrou mesmo atuando no meio-campo. Ela estreou em Atenas 2004 e batalhou muito para vencer uma prata olímpica em Londres 2012, defendendo a Seleção Brasileira.

Paula Pequeno – Ouro em Pequim 2008 e Ouro em Londres 2012

Paula Pequeno foi descoberta como atleta de vôlei quando torcia pelo irmão na arquibancada. Por conta de sua altura, foi convidada para uma seletiva da Associação dos Servidores do Banco Central, em Brasília.

Uma lesão no ligamento do joelho esquerdo adiou o sonho de jogar uma olimpíada em 2004. Na edição seguinte, a ponteira conquistou a medalha de ouro e ainda foi eleita a melhor jogadora da competição. Em Londres 2012, a ponteira despediu-se da seleção com o bicampeonato olímpico.

Ketleyn Quadros – Bronze em Pequim 2008

A ceilandense Ketleyn Quadros faltava às aulas de natação para assistir aos treinos de judô. Mesmo sem ser uma das favoritas ao pódio, a judoca surpreendeu e se tornou a primeira brasileira, segundo o COB, a conquistar uma medalha olímpica em provas individuais nos Jogos Olímpicos Pequim 2008.

Ricarda Lima – Bronze em Sydney 2000

Ricarda Lima se tornou líbero para que sua carreira no vôlei não fosse interrompida depois de uma lesão no ombro. Ao se especializar na defesa, Ricarda foi convocada para disputar os Jogos Olímpicos Sydney 2000 e acabou premiada com a medalha de bronze.

Leila Barros – Bronze em Atlanta 1996 e Bronze em Sydney 2000

Vinda de Taguatinga, Leila Barros conquistou o bronze olímpico por duas vezes: Atlanta 1996 e Sydney 2000. Ela seguiu envolvida com o esporte, mas fora das quadras. Após ser comentarista de televisão, foi secretária de esportes do Distrito Federal em 2015. Atualmente, é senadora.

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Senadora Leila Barros
Leila Barros criticou baixo número de mulheres chefiando embaixadas
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Senadora Leila Barros

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Senadora Leila Barros

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Leila Barros criticou baixo número de mulheres chefiando embaixadas

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Joaquim Carvalho – Ouro em Los Angeles 1984 e Prata em Seoul 1988

Joaquim Carvalho Cruz nasceu e treinou por muito tempo nos ginásios de Taguatinga, mas logo chamou a atenção de universidades americanas e ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Oregon. O atleta ainda conseguiu  quebrar o recorde olímpico da prova em Los Angeles 1984, quando se sagrou campeão olímpico. Em 2007, foi designado para acender a pira dos Jogos Pan-americanos no Rio.

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