DF: mulher morre após levar pedrada na cabeça em carro
Vítima estava no banco do passageiro. O caso é investigado como homicídio pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte)
atualizado
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Uma mulher morreu na madrugada desta segunda-feira (18/3) após ser atingida por um paralelepípedo em Ceilândia. Cleide de Souza de Oliveira (foto em destaque), 46 anos, foi levada ao hospital com vida, mas não resistiu. O caso é investigado como homicídio pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). O bloco de concreto foi apreendido pela PCDF e tem aproximadamente 3kg.
De acordo com a ocorrência, a vítima estava no banco traseiro do carro e seguia para um mercado no Sol Nascente, em Ceilândia. O motorista do veículo era o marido dela. O condutor fez uma manobra para desviar de um grupo de pessoas que estava aglomerado ao longo da via.
O automóvel acabou passando perto de três homens. Um deles se levantou com um paralelepípedo nas mãos e, sem dizer uma palavra, o arremessou em direção ao veículo, que estava com o vidro do passageiro aberto.
Sem verificar se o objeto havia atingido a vítima, o motorista percebeu que a pedra parou sobre uma de suas pernas e a jogou para fora. Após sair do local com segurança, o homem perguntou à companheira se ela havia sido atingida.
Como Cleide não respondeu, ele olhou para trás e viu a vítima com a cabeça ferida, sangramento no nariz e descordada no banco. A mulher chegou com vida e inconsciente ao hospital. Os médicos prestaram socorros, mas ela não resistiu.
Em entrevista ao Metrópoles, o delegado-chefe adjunto da 19ª DP, Ricardo Bispo, afirmou que não descarta nenhuma hipótese e trabalha para identificar os autores do crime. “As equipes estão nas ruas desde cedo fazendo levantamento das câmeras de segurança que possam ter captado o momento do ataque. Testemunhas, como o marido, o primo e outro familiar da vítima, foram intimadas e devem prestar depoimento ainda nesta segunda [18]”, explicou o delegado.
De acordo com o policial, é comum registro de pessoas que tiveram os carros atingidos por pedras na região onde ficam distribuidoras de bebidas. “Geralmente são indivíduos que fazem uso de drogas e álcool”, completou Ricardo Bispo.