DF: mulher acusa companheiro da mãe de espancar criança de 3 anos
Mãe do menino não acreditou na versão da avó, de que o pequeno teria se machucado em parquinho. Homem nega as agressões
atualizado
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Uma mulher de 22 anos procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para denunciar agressões sofridas pelo filho, de apenas 3 anos, no Paranoá. De acordo com a mãe da criança, o companheiro da avó do menino é o suspeito de ter cometido o crime.
O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) e está registrado como lesão corporal. Inicialmente, a versão narrada pela avó da criança era de que o garoto teria se machucado enquanto brincava em um parquinho público da cidade. O episódio ocorreu no dia 1 de janeiro.
Nessa quarta-feira (15/01/2020), contudo, a mãe do pequeno procurou a PCDF após suspeitar da versão narrada. Em depoimento prestado na 6ª DP, a mulher afirmou ter ido à casa da mãe e, no local, o seu padrasto, avô do garoto, teria pedido para levá-lo para brincar com sua irmã, de 7 anos.
A mulher autorizou. Após 5 minutos, a irmã mais velha do garoto entrou desesperada na casa da família dizendo que o irmão “havia se machucado e que estava desmaiado e sangrando”. Desesperada, a mãe da vítima correu até o local e chamou uma ambulância.
Em decorrência dos ferimentos, a criança precisou ser encaminhada ao Hospital de Base (HBDF). Na unidade pública de saúde, os médicos afirmaram à ela que os ferimentos indicavam que o menino teria sido agredido e não condiziam com machucados decorrentes de um acidente, conforme relato da avó e de seu companheiro.
Ainda de acordo com o relato, o garoto precisou ser assistido por psicólogos do serviço social. Aos especialistas, segundo a mulher, “relatou que o vovô o teria batido”.
Procurado pela reportagem, o suspeito negou as agressões. Ele disse que irá, nesta sexta (17/01/2020), à 6ª DP para dar sua versão sobre o episódio. “Isso aí não é de hoje nem é de ontem que ela vem tentando [me prejudicar]. Claro que não agredi. A gente [ele e a mulher] cuida dele desde pequeno. Cansei de ir lá comprar comida para ele quando estava com fome. Mas vamos ver, vou conversar com a delegada. Minha consciência está limpa, vamos ver o que o laudo médico vai dizer. Vou deixar a polícia concluir a investigação para tomar as medidas cabíveis”, afirmou por telefone.