DF: menina morre, aos 8 anos, após passar por várias unidades de saúde
Essa é a terceira criança que morre na rede pública de saúde do Distrito Federal em menos de um mês. Criança morreu no Hmib, em 17 de abril
atualizado
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A Secretaria de Saúde (SES-DF) confirmou a terceira morte de criança na rede pública do Distrito Federal em menos de um mês. Anna Julia Galvão morreu, aos 8 anos, em 17 de abril, no Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB), após passar por outras unidades hospitalares da capital federal. O caso veio à tona agora, após a investigação da suspeita de negligência médica mudar para a 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), que investiga o caso.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o calvário da criança começou ainda em 15 de abril. Com a menina doente, a família procurou assistência em uma unidade básica de saúde, onde foram solicitados exames.
A SES informou que o médico verificou a urgência para atender a criança e a encaminhou a uma unidade de pronto-atendimento.
No entanto, a menina continuou doente e apenas dois dias depois, em 17 de abril, deu entrada no Hmib. Em nota, a SES diz que “após todos os procedimentos, infelizmente a criança não resistiu e veio a óbito”, destaca nota. O documento ressaltou, ainda, que a menina “teve todo suporte”.
Outras mortes
Em 14 de abril, Jasminy Cristina de Paula Santos, de um mês de vida, morreu na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Segundo a família, houve negligência e demora no atendimento. A bebê recebeu diagnóstico preliminar de bronquiolite, mas não houve solicitação de exames. A criança foi mantida no oxigênio, soro e salbutamol. A família perguntou se era necessário investigar mais o quadro de Jasminy, mas os profissionais da UPA, segundo a família, se limitaram a dizer que a menina seguiria em observação.
O outro caso é do menino Enzo Gabriel, que morreu em 15 de maio na mesma UPA que Jasminy.
É a segunda morte de bebê na mesma UPA neste ano. Ele tinha apenas 1 ano e morreu à espera de leito de unidade de terapia intensiva (UTI). Os familiares também alegam negligência. Esses dois casos são investigados pela 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).