DF: média móvel de mortes por Covid-19 vai a 53,6 e bate novo recorde
Ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 na rede particular é de 99%. Nas unidades públicas, 92,9% das UTIs estão com pacientes
atualizado
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A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal subiu e chegou a 53,6 neste sábado (27/3). Com isso, pela quinta vez na semana, a taxa voltou a bater recorde desde o início da pandemia de coronavírus.
Na comparação com o apurado há 14 dias, houve crescimento de 124,5%, o que confirma a tendência de alta acelerada na quantidade de mortes. Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 340.166 contaminações e 5.757 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 40 mortes e 1.236 novas infecções.
Taxa de ocupação nas UTIs
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 16h10 deste sábado, 518 dos 557 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 92,9% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.
Na rede privada, 427 dos 431 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 99%. Acompanhar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.