DF: marido confessa que degolou esposa motivado por ciúmes
Homem matou companheira após olhar mensagem de celular e se sentir traído
atualizado
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O marido de Karla Roberta Fernandes Pereira, 38 ,encontrada degolada em um matagal neste domingo (25/4), confessou ser o autor do crime, após ter sido preso por policiais da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).
O caso foi confirmado como feminicídio devido à motivação: o homem era companheiro da vítima e afirmou ter agido por ciúmes. O criminoso foi identificado como Adenor Pacheco de Oliveira.
Na confissão, ele afirmou ter olhado uma mensagem no celular da vítima e se sentido traído. Depois de desmaiar a companheira, sufocando-a, ele a colocou no carro e a levou para o mato. Lá, passou uma faca no pescoço de Karla e deixou o cadáver no local.
O corpo da mulher foi encontrado em um terreno baldio, em Santa Maria. Um catador de latinhas passava pela região, por volta das 7h, quando se deparou com o cadáver e acionou a polícia.
O delegado Paulo Fortini, da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), explicou ao Metrópoles que a mulher vestia pijamas quando foi encontrada e não possuía qualquer identificação.
Uma vizinha teria escutado a vítima dizer “Me solta, me solta!”, na madrugada de domingo. A mulher contou ainda ter ouvido um barulho de copo sendo quebrado. No entanto, por saber que as brigas do casal eram constantes, não deu atenção.
Adenor e Karla compareceram a uma festa de aniversário no sábado (24/4), véspera do crime, onde teriam discutido.
O crime é investigado pela equipe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).
Outro caso
No sábado (24/4), uma outra mulher foi morta a tiros no DF. O caso ocorreu em Sobradinho II.
A vítima é Thatiele da Cruz Ferreira, 25 anos. Ela recebia ameaças de morte há cerca de um ano, segundo a irmã informou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O crime ocorreu por volta de 11h, em frente ao Restaurante Comunitário de Sobradinho II, na Quadra 8, Conjunto 12, do Setor Oeste da cidade.
O Metrópoles apurou que a jovem era solteira e tinha quatro filhos. Porém, as crianças viviam com uma irmã dela, Tatiane da Cruz Ferreira, que prestou depoimento na tarde de sábado.
A irmã disse aos investigadores que, na noite de sexta-feira (23/4), Thatiele dormiu na casa dela. No sábado, a vítima acordou por volta de 10h e saiu momentos depois, pedindo para que trancassem o portão. No fim da manhã, o corpo da jovem foi encontrado a alguns metros da residência de Tatiane.
Segundo o relato da irmã à polícia, Thatiele “não tinha responsabilidade com os filhos, visto que sempre esteve envolvida com pessoas de má índole”. Ela narrou que soube de ameaças que a irmã recebia, mas afirmou não ter informações sobre os autores das juras de morte. Ninguém foi preso pelo crime.